sexta-feira, 6 de abril de 2012

MENSAGEM DO DIA

Hoje nossa MENSAGEM DO DIA é um pouco diferente. Aproveitei hoje para postar mensagens que fossem de fato edificantes. E entre as mil formas de achar o que fosse de melhor para este dia, lembrei que em nossa RELIGIOSIDADE temos muitas pessoas FAMOSAS dentro da realidade ESPIRITUALISTA

Desta forma, através deste vídeo espero que tirem alguma mensagem bacana para o seu dia e para a sua realidade atual. 


SAUDAÇÃO E PONTOS DE OGUM NA UMBANDA SAGRADA

Como todos sabem o BLOG OLHOS DE OXALÁ, também é visitado por inúmeras pessoas participantes da UMBANDA SAGRADA. E como sempre disse esta realidade de nossa espiritualidade é real e não podia deixar de lado, sendo que também já fui membro da UMBANDA, onde aprendi muito. Nunca deixando de agradecer pois em tudo que sou hoje, devo em muito às entidades da UMBANDA SAGRADA

Desta forma, partilho com todos algumas saudações e pontos cantados deste ORIXÁ muito devotado e querido na realidade da UMBANDA, através de seus caboclos e outras entidades. 




Espero que estejam gostando de nossas postagens e pedimos a todos que deixem seus comentários nas postagens que mais lhe chamarem a atenção a fim de a cada dia melhorarmos ainda mais. 

"TODA A MELHORIA NÃO DEPENDE SÓ DE MIM. LEMBRE-SE OS OLHOS DE OXALÁ NÃO É MEU É DE TODOS NÓS." AFINAL: "UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO."

CABOCLOS DE OGUM

Esta postagem fazia parte do corpo deste BLOG, antes de sua nova estrutura. Sendo também uma das mais visualizadas antigamente, volto a postar como parte integrante da seqüência de nossos assuntos sobre este ORIXÁ em questão. 


De incorporação rápida e compactada ao chão, não rodam. Com suas consultas diretas, geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissional. Os seus passes são na maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo.

Linha de Ogum 

A vibração de Ogum é o fogo da salvação ou da glória, o mediador de choques consequentes do karma. É a linha das demandas da fé, das aflições, das lutas e batalhas da vida. É a divindade que, no sentido místico, protege os guerreiros. Os Caboclos de Ogum gostam de andar de um lado para outro e falam de maneira forte, vibrante e em suas atitudes demonstram vivacidade. Suas preces cantadas traduzem invocações para a luta da fé, demandas, batalhas, etc.

CABOCLO ROMPE FERRO

FALANGEIROS DE OGUM NA UMBANDA

OGUM BEIRA-MAR: TRABALHA EM SINTONIA COM IEMANJÁ 
OGUM MEGÊ: TRABALHA NA LINHA DAS ALMAS 
OGUM DE RONDA OU NARUÊ: TRABALHA EM SINTONIA COM EXÚ 
OGUM MATINATA: TRABALHA EM SINTONIA COM OXALÁ 
OGUM DE LÊ: TRABALHA EM SINTONIA COM XANGÔ 
OGUM IARA: TRABALHA EM SINTONIA COM OXUM 
OGUM ROMPE-MATO: TRABALHA EM SINTONIA COM OXÓSSI

ALGUNS CABOCLOS DE OGUM

SETE ESPADAS, SETE MATAS, SETE ONDAS, SETE LANÇAS, AKUAN, ÁGUIA BRANCA, ÁGUIA DOURADA, ÁGUIA SOLITÁRIA, PENA VERMELHA, CABOCLO DA MATA, ROMPE NUVEM, ROMPE FERRO, ROMPE AÇO, TABAJARA, ICARAÍ, TAMOIO, ROMPE MATA, UBIRAJARA.

COMIDA DE OGUM - PARTE III - AXOXÔ DE OGUM

Motumbá meus (minhas) queridos (as) participantes do BLOG OLHOS DE OXALÁ

Dando seqüência às comidas dedicadas ao ORIXÁ OGUM, hoje vamos postar uma determinada comida que muitas vezes é confundida para OXÓSSI. Estou falando do ASOSÔ, que também é oferecido para OGUM, diferenciando somente o seu jeito de ser preparado. 

Aqui vai a receita:


Ingredientes:

½ kg de milho vermelho
1 cebola grande ralada
200 grs de camarão seco
Azeite de dende
Fatias de coco


Modo de preparo: 

Cozinhe o milho em água pura. Refogue a cebola com o camarão seco amassado. Acrescente neste refogado o milho cozido. Deixe esfriar para oferecer ao Orixá. Decora-se o prato (Alguidar) com fatias finas de coco. 

quinta-feira, 5 de abril de 2012

MENSAGEM DO DIA

Espero que estejam gostando de fato de nossas postagens referentes ao nosso querido ORIXÁ OGUM

Desta forma, venho partilhar na MENSAGEM DO DIA, uma colaboração muito legal de nossa irmã RENATA DE OGUM, enviada no ORKUT, pelo perfil OLHOS DE OXALÁ ( O BLOG). Espero que como eu gostei muitos possam também gostar. 

Pedro de Ogum
Moderador do BLOG OLHOS DE OXALÁ


AS QUALIDADES DO ORIXÁ OGUM

Amados (as) amigos (as)

Esta postagem fazia parte do antigo corpo do nosso BLOG OLHOS DE OXALÁ, antes de passar pela sua nova estrutura e reavaliação. Foi uma das postagens mais visualizadas e com isso, referente ao tema que estamos abordando este mês, ela faz parte de sua seqüência. 

Com alegria estamos postando novamente AS QUALIDADES DO ORIXÁ OGUM. Espero que nesta nova versão de nosso BLOG ela tenha novamente as mesmas visualizações que teve antes e com maiores sucessos como anteriormente teve. 

AS QUALIDADES DO ORIXÁ OGUM

Dando seguimento aos nossos estudos sobre nosso querido Senhor dos Caminhos, o Orixá OGUM, estamos postando aqui as QUALIDADES deste Orixá, a fim de conhecermos mais sua história dando mais condições de crescimento espiritual a todos nos caminhos de Ogum.

OGUM MEGE


É o mais velho de todos, a raiz dos outros. Ogum completo, velho solteirão rabugento. É o aspecto do orixá que lembra a sua realização em conquistar a sétima aldeia que se chamava Ire (Meje Ire) deixando em seu lugar o seu filho Adahunsi.

OGUM JE AJÁ OU OGUM-JÁ

Um de seus nomes em razão de sua preferência em receber cães como oferendas, um dos seus mitos liga-o a Oxaguiã e Yemanjá quanto a sua origem e como ele ajudou Oxalá e seu reino fazendo ambos um trato. É um Ogum, como indica seu nome, particularmente combativo. Tem temperamento rabugento, solitário, veste-se de verde escuro e usa contas verdes. Dizem que acompanha Ogunté.

OGUM AJAKÁ


O verdadeiro Ogum Guerreiro - sanguinário, quem em princípio se veste de vermelho. Teria sido rei de Oyó e irmão de Xangô. Ajaká é um tipo particularmente agressivo de Ogum, um militar acostumado a dar ordens e a ser obedecido, seco e voluntarioso, irascível e prepotente.

OGUM XOROQUE


Apenas um apelido que Ogum ganhou devido à sua condição extrovertida; soro = falar, ke = mais alto. Usa contas de um azul escuro que se aproxima do roxo. Xoroque é um Ogum que tende a confundir-se com Exú, agitado, instável, suscetível e manhoso.

OGUM MEME


Veste-se igualmente de verde e usa contas verdes, como Ogunjá, mas de uma tonalidade diferente.

OGUM WORI


É um Ogum perigoso, dado à feitiçaria, ligado ao Màriwò, aos antepassados. Tem temperamento difícil, suscetível, autoritário e com espírito dogmático.

OGUM LEBEDE OU ALAGBEDE


É o Ogum dos ferreiros, marido de Iemanjá Ogúnté e pai de Ogum Akoro. Representa o tipo mais velho de Ogum, os trabalhadores conscienciosos, severos, que - não brincam em serviço - ciente de seus deveres como de seus direitos, exigente e rabugento.

OGUM AKORÓ


Filho de Ogum Alagbede. É o irmão de Oxóssi, ligado à floresta, qualidade benéfica de Ogum invocada no pade. Filho de Ogunté, Akoró é um tipo de Ogum jovem e dinâmico, entusiasta, era empreendedor, cheio de iniciativa, protetor seguro, amigo fiel, e muito ligado à mãe.

OGUM ONIRÈ


Filho de Onirè, quando passou a reinar em Ire, Oni = Senhor, Ire = aldeia. Dono do Irê, primeiro filho de Oduduwa. Onirè é um Ogum antigo que desapareceu debaixo da terra. Usa também contas verdes. Guerreiro impulsivo, é o cortador das cabeças, ligado à morte e aos antepassados; orgulhoso, muito impaciente, arrebatado, não pensa antes de agir, mas acalma-se rapidamente.

OGUM OLODE


Epíteto do Orixá destacando a sua condição de chefe dos caçadores, originário de Ketu. Não come galo por ser um animal doméstico. Amigo do mato, dos animais, conhecedor dos caminhos, e é um guia seguro. Seu temperamento solitário assemelha-se ao de Oxóssi. Filho de Ogum Oniré  (veja explicação acima) com Oxum Ypondá.

OGUM POPO


Seria o nome de Ogum quando foi à terra dos Jeje, é um tipo fanático.

OGUM WARIS


Nessa condição o orixá apresenta-se muitas vezes com forças destrutivas e violentas. Segundo os antigos a louvação patakori não lhe cabe, ao invés de agradá-lo ele aborrece-se. Um dos seus mitos narra que ele ficou momentaneamente cego.

OGUM MASSA


Um dos nomes bastante comuns do orixá, segundo os antigos é um aspecto benéfico do orixá quando assim se apresenta.

Desta forma, espero que esta pequena contribuição possa ter sido proveitosa para cada um de vocês que visitaram este BLOG. Não deixe de comentar as postagens daqui ou mandem seus comentários também pelo PERFIL OLHOS DE OXALÁ (O BLOG) no ORKUT.

Axé.

COMIDA DE OGUM - PARTE II - FEIJÃO FRADINHO COM CAMARÃO

Motumbá meus (minhas) irmãos (ãs).

Agradeço de fato as visualizações sobre as postagens que estamos lhes partilhando sobre nosso ORIXÁ OGUM. E percebendo a grande visita na postagem sobre a famosa feijoada de Ogum, aqui postamos mais duas receitas fundamentais das comidas votivas deste ORIXÁ DO FERRO

Feijão fradinho com camarão seco



Ingredientes:

500 g de feijão fradinho
250 g de camarão seco defumado
1 cebola picada
3 colheres de sopa de azeite de dendê
1 xícara de amendoim torrado sem casa
2 colheres de sopa de coentro picado

Modo de preparar:

De véspera, deixe o feijão fradinho de molho em abundante água. No dia seguinte, escorra a água e coloque o feijão em uma panela com água. Cozinhe em fogo baixo até o feijão ficar macio. Escorra e reserve. 

Em outra panela, aqueça o azeite de dendê e refogue a cebola picada. Assim que estiver dourada, coloque os camarões secos (sem cabeça) e refogue mais alguns minutos. 

Adicione o feijão, os amendoins e misture tudo muito bem. Por último, coloque o coentro picado. Sirva frio ao ORIXÁ.

OBS: Devemos nos lembrar que toda a comida para o ORIXÁ, não vai sal. Mas este mesmo prato, servido aos viventes leva algumas pitadas de sal de acordo com o gosto e deve ser servido quente.

MARUWÔ - DENDEZEIRO - PLANTA PREFERIDA DE OGUM


Dendezeiro 


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre

O dendezeiro (Elaeis guineensis), também conhecido como palmeira-de-óleo-africana, aabora aavora, palma-de-guiné, palma, dendém (em Angola), palmeira-dendém ou coqueiro-de-dendê, é uma palmeira originária da Costa Ocidental da África (Golfo da Guiné). Seu fruto é conhecido como dendê, e seu óleo como azeite de dendê ou óleo de palma.

Origem

O dendezeiro é encontrado em povoamentos sub-espontâneos desde o Senegal até Angola, foi levado ao Brasil no século XVII, e adaptou-se bem ao clima tropical úmido do litoral baiano. Dela extrai-se o azeite-de-dendê.

A palmeira chega a 15m de altura. Seus frutos são de cor alaranjada, e a semente ocupa totalmente o fruto. Seu rendimento é muito grande, produz 10 vezes mais óleo que a soja, 4 vezes mais que o amendoim e 2 vezes mais que o coco. Da amêndoa do fruto se extrai também um óleo usado em cosmética e na fabricação de chocolate. 

A região Sudeste da Bahia possui uma diversidade edafo-climática excepcional para o cultivo do dendezeiro, com uma disponibilidade de área da ordem de 752.625 hectares, aliada à existência do país de uma demanda insatisfeita da ordem de 500 000 toneladas de óleo de dendê; de importações que se situam entre 100 e 150 mil toneladas, além do aspecto ambiental-ecológico possibilitando a recomposição de espaço florestal em processo adiantado de degradação, por "florestas de cultivo"; econômico-social, proporcionando aumento da renda regional e criação de novos empregos, além de funcionar como vetor de sustentação da própria cacauicultura e finalmente estratégico, buscando através da agricultura integrada, o caminho de desenvolvimento harmonizando os recursos da terra com os valores humanos. 

Plantio

Clima

Os fatores climáticos de maior importância para o cultivo do dendezeiro são: chuva, horas de brilho solar e temperaturas máxima e mínima.

§ Pluviosidade — Uma adequada disponibilidade de água no solo de forma constante é condição extremamente importante para o desenvolvimento e produção. O regime pluviométrico ideal caracteriza-se por uma precipitação média anual de 1800 a 2000 mm, com precipitações mensais sempre superiores a 100 mm, segurando boa distribuição ao longo do ano. 

§ Luminosidade — Altos níveis de radiação solar são indispensáveis para o crescimento e produção.A isolação necessária para a expressão do potencial produtivo do dendezeiro, situa-se em torno de 1800 horas/ano. 

§ Temperatura — Fator importante na determinação do crescimento e produção, sendo observado que as maiores produções são obtidas em regiões com pequenas variações de temperatura e onde a média anual situa-se entre 25 e 27°C e sem ocorrência de temperaturas mínimas abaixo de 19°C por períodos prolongados.

Solo

Embora seja cultivado em diferentes tipos de solos, variações nas propriedades físicas e químicas causam diferentes significativas na produção. Os parâmetros mais importantes são profundidade efetiva de 90 cm, textura franca ou mais argilosa, estrutura forte ou moderada, permeabilidade moderada, relevo plano ou suave ondulado, não pedregoso, sem concreções de ferro, alumínio ou manganês e sem camada adensada, consistência muito friável ou firme e regime de umidade alto. 

Variedades

As variedades são classificadas de acordo com a espessura da casa (endocarpo) em: 

§ Dura - Apresenta casca com mais de 2 mm de espessura e fibras dispersas na polpa. Essa variedade é usada como planta feminina na produção de híbridos comerciais. 

§ Psífera - Os frutos dessa variedade não possuem casca separando a polpa da amêndoa. Ela é usada como fornecedora de pólen na produção de híbridos comerciais. 

§ Tenera - Apresenta espessura de casca inferior a 2 mm e um anel fibroso ao seu redor; é obtida através do cruzamento entre as variedades Duras e Psífera, sendo recomendada para plantios comerciais. 

Formação de mudas

O sucesso de um plantio comercial de dendezeiros comercias depende do material genético utilizado e do processo de formação de mudas, que compreende as seguintes etapas: 

1. Pré-viveiro - tem início com a repicagem da semente pré-germinada para sacos semelhantes aos utilizados para mudas de cacaue tem normalmente a duração de quatro meses, obtendo-se ao final uma muda com quatro folhas lanceoladas. 

2. Viveiro Feito - a céu aberto, localizado preferencialmente próximo a uma fonte abundante de água a fim de facilitar a irrigação. Os sacos plásticos utilizados no viveiro medem 40 x 40 cm com 0,002mm de espessura, com capacidade para 20 a 25 kg de solo de textura leve, areno-argiloso, ou denominado de solo "podzol" pois isso facilita a formação das raízes da plântula. O período de permanência no viveiro varia de 8 a dez meses e as mudas a serem levadas a campo apresentam uma altura de 80 a 120 cm e com 8 a 12 folhas funcionais. 

3. Tratos culturais no viveiro - durante o período de formação das mudas são importantes ainda os tratos culturais: irrigaçãoadubação, eliminação de ervas daninhas e controles de pragas e doenças

Plantio definitivo

§ Escolhas da área - A área para o plantio de dendê deve ser plana ou suave ondulada, com declividade inferior a 8%, que não apresente dificuldade para o uso de máquinas agrícolas.

§ Preparo da área - Em função das características da vegetação (mata virgem, mata raleada, área degradada, plantação velha de dendê ou cultivo anual), da disponibilidade de equipamentos e de sistema de exploração, o preparo da área pode ser manual (broca, derruba, queima, abertura de linhas e pontos de plantio), mecanizado (derruba, queima e enleiramento, ou misto). 

§ Plantio de leguminosa - Com o objetivo de proteger o solo, controlar ervas daninhas e fixar o nitrogênio, recomenda-se o plantio de uma cobertura verde que se estabeleça rapidamente, tenha pouca altura, não afete o sistema radicular do dendezeiro, ciclo vegetativo curto e baixo custo de implantação; neste caso a mais recomendável é o kudzú Pueraria phaseoloides

Espaçamento, coveamento e plantio

Tradicionalmente o dendezeiro é implantado no espaçamento de 9x9x9m em triângulo equilátero o que implica num espaçamento de 7,8m entre linhas e de 9m entre plantas na linha que deve estar orientada no sentido norte-sul para evitar sombreamento entre plantas; desta forma é possível colocar 143 plantas por hectare. 

§ Abertura de covas - Deve ser feita manual e mecanicamente, nas dimensões de 40x40x40cm, separando-se a camada superficial do solo rica em matéria orgânica, para colocar no fundo quando do enchimento da cova. 

§ Plantio de mudas - Deve ser feito em período chuvoso. O coleto (região entre a parte aérea e as raízes), deve ficar ao nível do solo; após o plantio é importante comprimir a terra em volta da planta. 

Tratos culturais no campo

§ Coroamento - Consiste em eliminar as plantas daninhas que crescem em volta do dendezeiro, mantendo limpa a área ao seu redor, evitando competição e proporcionando condições favoráveis ao desenvolvimento.

§ Roçagem - Nos primeiros anos, é necessário eliminar, periodicamente, a vegetação existente nas estrelinhas, visando facilitar o estabelecimento de leguminosas.

§ Adubação - A obtenção de altos rendimentos só é possível com a utilização racional de fertilizante, já que o dendezeiro requer cerca de 192,5 kg de nitrogênio, 26 kg de fósforo, 251,4 de potássio, 61,3 de magnésio e 99,3 de cálcio por ha/ano para o crescimento e produção de 25 toneladas de cachos por hectare/ano. Os métodos usados como guia para recomendação de adubação baseiam-se em:

§ análise de solo - dá uma ideia da disponibilidade de nutrientes no solo; 

§ análise foliar - indica o estado nutricional da planta naquele momento e estabelecem níveis críticos para cada nutriente; 

§ experiências de adubação - através das quais é possível determinar as necessidades exatas para um determinado tipo de solo e sob quais as condições ambientais adequadas. 

§ Controle de pragas - A principal praga do dendezeiro de importância econômica na Bahia é o Rhynchophorus palmarum, cujas larvas alimentam-se dos tecidos da estipe, fazendo galerias que podem provocar uma podridão interna; quando atinge o meristema provoca a morte da planta. 

§ O Rhynchoprus palmarum é o principal vetor do nematóide causador da doença anel vermelho. O controle desta praga é feito com iscas armadilhas (pedaços de estipe do dendezeiro ou toletes de cana-de-açúcar) envenenadas com Furadan 350 SL. 

§ Outras pragas ocorrem de forma esporádica, como a broca das raízes, causada pela Sagalassa valida e lagartas desfoliadoras como Sibine fusca e Brassolis sophoraea. 

§ Controle de doenças - O anel vermelho, causado pela nematóide Rhadinaphelencus cocophilus, é a única doença de importância econômica para o dendezeiro, no estado da Bahia; o inseto transmissor do nematóide é o Rhychoprus palmarum, que conduz o nematóide no intestino, traquéia e nas cavidades do corpo. As medidas de controle do inseto são a única forma de se evitar a incidência da doença. O dendezeiro é suscetível ao toque de outras doenças de importância econômica, especialmente na região amazônica, onde ocorrem: fusariose, causada pelo fungo Fusarium oxysporum merchitez, causada pelo protozoário Phytomonas sp e amarelecimento fatal, cujo agente causal é desconhecido. 

§ Colheita - A colheita é um trabalho muito importante, porque é nesta etapa que se obtêm os resultados de todos os esforços e investimentos com o cultivo. Na execução no trabalho de colheita, devem ser observadas duas etapas importantes: 

§ grau de maturação dos frutos - este fator esta diretamente relacionado com o conteúdo de óleo na polpa e com a qualidade do óleo obtido. O critério mais simples para se identificar o estágio ideal de maturação dos cachos são os frutos soltos que normalmente se encontram no pé da planta, quando o cacho está maduro recomendando-se que esse número não seja superior a 10 frutos; 

§ freqüência de colheita - a maturação dos cachos ao longo de todo o ano, por isso é necessário, que os intervalos de colheita sejam curtos de forma que um cacho que deixou de ser colhido em um ciclo, não esteja excessivamente maduro no seguinte comprometendo a qualidade do óleo a ser obtido.

Produção

Um plantio corretamente conduzido inicia a produção ao final do terceiro ano, com uma produção entre 6 e 8 toneladas de cachos/ha, atingindo o pico máximo de produção no oitavo ano. Pode atingir 25 toneladas de cachos/ha, uma produção que permanece neste nível até o décimo sétimo ano, declinando ligeiramente até o final da sua vida útil produtiva, que ocorre por volta dos vinte e cinco anos. 

Dos frutos do dendezeiro, podem ser extraídos dois tipos de óleos: óleo de polpa, conhecido no Brasil como azeite de dendê e óleo de palmiste. O rendimento em óleo representa 22% do peso dos cachos para o óleo de polpa e 3% para o óleo de palmiste.

De acordo como o site alemão Salve a Selva (no original, www.regenwald.org; "Regenwald" é a palavra em alemão para "floresta húmida"), contrário ao consumo do óleo de dendê, nos últimos anos surgiu um debate crítico acerca da promoção da produção industrial do óleo de dendê, sobretudo por causa dos desflorestamentos nas zonas tropicais para a cultivação em monoculturas que serve não só para o uso nas indústrias alimentícia e cosmética mas também para a produção do assim chamado biodiesel



Hoje em dia, o óleo de dendê encontra-se em quase todas as comidas preparadas (entre outras em pizzas congeladas e batatas fritas), margarinasorvete, biscoitos, barras de chocolate e barrinhas de cereais. Mas também vários produtos químicos como detergentes, sabonete, velas e produtos cosméticos como cremas e batons contêm óleo de dendê. 

Curiosidades 

Nas religiões tradicionais africanas, no candomblé, no Culto de Ifá é uma árvore sagrada, o coco do dendê é usado em um dos oráculos de Ifá

O azeite-de-dendê extraído das suas sementes é utilizado largamente na culinária baiana, indispensável na confecção do acarajé.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

MINI - SÉRIE MÃE DE SANTO - OGUM

Aprender é uma arte. E esta arte não se aplica meramente na leitura e sim no visual também. Assim com alegria e dedicação, venho partilhar com vocês este capítulo da mini-série MÃE DE SANTO, referente ao nosso querido ORIXÁ OGUM.


OUVINDO OS XIRÊS DE OGUM CONOSCO

Nesta postagem venho partilhar com vocês as cantigas usadas nos XIRÊS DE OGUM

Uma forma simples de ir aprendendo as cantigas e aprimorando cada vez mais nosso conhecimento, devoção e amor por este tão esplêndido Orixá do Ferro, das Guerras e Senhor das Demandas. 



COMIDA DE OGUM - PARTE I - FEIJOADA

Motumbá meus irmãos queridos e amados.

Hoje, eu venho logo cedo, motivado por Ogum a deixar uma nova postagem, entre várias. Um novo caminho, que sei vai ser de grande valia, a fim de ajudar nosso crescimento espiritual. Pois dela, que é de forma simples, um motivador para podermos aprender a lidar com os Orixás. Aprendendo a lidar com suas comidas que de cara já vão encantando nosso paladar através de nosso olhar. 

As comidas dos Orixás, não vem a ser nenhum mistério. Mas ressalto que dependendo do Orixá e de sua qualidade, cada comida deve ser feita de um modo diferente. Assim podemos consultar nossos Babalorixás ou Ialorixás para saber qual forma melhor de agradar um Orixá em questão de forma mais digna e correta a fim de que o que lhe apresentamos seja levado em conta e de forma bonita, aceita por eles com bom grado. 

É válido lembrar que estamos dentro do mês de Abril, dedicado em nosso Blog, a Ogum. Um orixá guerreiro e que tem pressa para estar sempre em batalha. Desta forma, suas comidas em sua maioria são de fato rápidas, simples e objetivas. 

Uma de suas comidas preferidas sem sombra de dúvida é o Inhame Assado, mas deve-se lembrar e ressaltar que Ogum também aceita o Feijão preto. E nada melhor que agradar nosso Pai tão querido que vai a nossa frente abrindo todos os caminhos fechados e que muitas vezes não vemos soluções, com uma bela FEIJOADA. Que para uma boa "Quarta-feira" para os viventes é uma boa pedida e indicação. 

Desta forma, meus amados vou postar uma receita super pratica e com seu modo de preparo a fim de que possa contribuir com cada um de vocês para se oferecer ao nosso Pai Ogum, lembrando que ainda estamos nos dedicando as postagens referentes a este Orixá. 

FEIJOADA DE OGUM (RECEITA)




DEVE-SE LEMBRAR QUE TODA COMIDA VOTADA AO ORIXÁ DEVE-SE SER FEITA COM ZELO, RESPEITO E AMOR. SUGIRO QUE SE ASCENDA UMA VELA BRANCA DURANTE O PROCESSO DE COZIMENTO ATÉ A MONTAGEM DO PRATO, BEM COMO A QUESTÃO DE BATER PAÓ A FIM DE JÁ IR DESPERTANDO SOBRE A COMIDA A ENERGIA DO ORIXÁ EM QUESTÃO.

500 grms de feijão preto; 
300 grms de carne de sol (carne seca ou jabá); 
300 grms de pé de porco salgados (equivale a dois pés); 
300 grms de rabo de porco salgado (equivale a dois rabos); 
300 grms de língua de porco salgadas (equivale a duas línguas); 
300 grms de costela de porco salgada; 
300 grms de orelha de porco salgada (equivale a duas orelhas); 
300 grms de lombo de porco salgado; 
300 grms de paio (equivale a dois gomos); 
300 grms de linguiça calabreza (equivale a um gomo);
2 cebolas grandes inteiras; 
8 dentes de alho; 
 

MODO DE PREPARO:

Deixar as carnes todas de um dia para o outro dessalgando, trocando várias vezes a água. Ou se preferir fazer mais rápido dar uma amolecida nas carnes durante duas horas na água e logo em seguida colocar no fogo para ferver e trocar de água no mínimo duas vezes. 

No caso da linguiça calabreza e do paio, separar uma certa quantidade (pode ser a metade) em tiras ou cubos e refogar a parte com a cebola e o alho. A outra metade será posteriormente cozida junto com as outras carnes para já ir distribuindo o sabor. 

No feijão se cozinha em panelas de pressão (dica para que o Feijão preto nao desbote, este deve ser cozido sem ser lavado ou deixado de molho). Após seu cozimento, retira-se o feijão do caldo. Utilizando o mesmo para cozinhar na pressão as carnes a fim de que as mesmas peguem a corzinha do caldo do feijão ficando bem pretinhas. 

Após todo o processo de cozimento e desalgagem das carnes, numa panela maior vamos fazendo uma montagem da seguinte maneira em camadas: uma camada de feijão, outra camada de carne e entre elas já vai se colocando o refogado de cebola, alho e as linguiças tanto refogadas como a serem cozidas a fim de distribuir o sabor suavemente. 

O caldo que cozinhou tanto o feijão e as carnes é então jogado nesta panela a fim de poder complementar a finalização desta comida tão saborosa em questão. Deixar levantar fervura durante uns 30 minutinhos sempre mexendo bem e com cuidado para não desfazer o feijão. 

É sempre válido lembrar que por se tratar de Comida de Orixá devemos evitar duas coisas: 
1º não se usa sal para comida de Orixá; 
2º para arriar a comida ao Orixá a mesma deve estar fria ou temperatura ambiente; 

MONTAGEM DO PRATO PARA O ORIXÁ 

Num Oberó (Alguidar nº 2), colocar no centro uma vela de sete dias Azul Marinho. Dentro do Alguidar pode-se escrever todos os pedidos ou agradecimentos que se deseja dar ao Senhor dos Caminhos. 

Colocada a vela ao centro do Oberó, ir colocando a feijoada de forma que fique bem distribuída e com um aspecto bem apresentavel e suculenta. Ascende-se a vela batendo logo em seguida o Paó, dando a Saudação: OGUNHÊ! 

Este prato deve ser arriado durante o período em que a vela estiver acesa. O melhor lugar é perto do portão ou porta principal da sua casa, Apos este período pode ser depositado o seu conteúdo num saco branco e colocado numa estrada ou a beira de um Rio ou Riacho. 

Obs: O restante da feijoada, pode ser dividido em duas partes: uma para a familia para seu próprio consumo. E a outra que seja dada de bom coração para alguem com dificuldades nos caminhos da vida. Lembrando que a comida dedicada aos viventes, já se acrescenta o Sal. 

Desta forma, meus amados, espero que esta simples contribuição possa ser de grande valia pra todos vcs. Pois eu confesso sempre que faço uma FEIJOADA PARA MEU PAI OGUM, seja qual for o meu problema os caminhos se abrem de forma rápida e com resultados surpreendentes. Axé meu Pai Ogum. Ogunhê!!!

A RELAÇÃO DO NÚMERO SETE COM OGUM

Motumbá meus (minhas) irmãos (irmãs). 

Estamos no mês de Abril. Um mês onde várias casas do Brasil inteiro estão se dedicando ao nosso querido ORIXÁ OGUM. Como não podia deixar de ser nosso BLOG OLHOS DE OXALÁ esta nos mesmos caminhos seguindo esta mesma direção.


Hoje de modo especial venho postar assuntos que além de seguir esta seqüência vem de encontro a aumentar ainda mais os nossos conhecimentos. Lembrando sempre que tudo que se encontra aqui no BLOG ainda é apenas a papinha (alimento leve), pois o alimento grosso você só irá encontrar de fato NA SUA CASA DE AXÉ, JUNTO AO SEU BABALORIXÁ OU IALORIXÁ. NUNCA SE ESQUEÇA DISSO!

Partilho com todos vocês A lenda de Ogum que entre explica a criação da relação entre o número sete (7) com este Orixá. 


Uma história de Ifá, explica como o número 7 foi relacionado a Ogum e o número 9 a Oyá.


"Oyá era a companheira de Ogum antes de se tornar a mulher de Xangô. Ela ajudava o deus dos ferreiros no seu trabalho; carregava docilmente seus instrumentos, da casa à oficina, e aí ela manejava o fole para ativar o fogo da forja. 

Um dia, Ogún ofereceu à Oyá uma vara de ferro, semelhante a uma de sua propriedade, e que tinha o dom de dividir em sete partes os homens e em nove as mulheres que por ela fossem tocados no decorrer de uma briga. Xangô gostava de vir sentar-se à forja a fim de apreciar Ogún bater o ferro e, freqüentemente, lançava olhares a Oyá; esta, por seu lado, também o olhava furtivamente. Xangô era muito elegante, seus cabelos eram trançados e usava brincos, colares e pulseiras. 

Sua imponência e seu poder impressionaram Oyá. Aconteceu, então, o que era de esperar: um belo dia, ela fugiu com ele. Ogún lançou-se à sua perseguição, encontrou os fugitivos e brandiu sua vara mágica. Oyá fez o mesmo e eles se tocaram ao mesmo tempo. 

E, assim, Ogum foi dividido em sete partes e Oyá, em nove, recebendo ele o nome de Ogum Mejê e ela o de Yansã, cuja origem vem de Iyámésan - 'a mãe (transformada em) nove'." Sua cor é o azul escuro, é o primeiro a ser saudado depois que Exu é "despachado" (ritual que antecede os Xirês - ocasião festiva, que as casas de candomblé, cantam para todos os orixás - que este tipo de Exu, na sua forma negativa de maldoso, funcionando também como uma espécie de guardião do ritual, contra outros tipos de espíritos "não iluminados", não perturbe e não deixe, perturbarem o culto). 

É sempre Ogum que desfila na frente, "abrindo caminho" para os outros orixás (mais uma vez, a indicação da sua função de abrir caminhos), quando eles entram no Ilê nos dias de festa, manifestados e vestidos com suas roupas simbólicas.


terça-feira, 3 de abril de 2012

MENSAGEM DO DIA

Meus (minhas) amigos (as) seguidores, visitantes, participantes do perfil do ORKUT OLHOS DE OXALÁ ( O BLOG). A mensagem de hoje, 03/04/2012, foi enviada por nosso amigo PAI ZÉZINHO DE OXUM

Meus sinceros agradecimentos e meus respeitos meu Pai e meu amigo. Que sua caminhada no CAMINHO DOS ORIXÁS seja de fato uma jornada de paz, amor e vida a todos que buscarem seu carinho de Pai e sua dedicação de Babalorixá. 

Adupé.

MAE ANA DE OGUM - UM EXEMPLO DE AMOR


Ana Maria Araújo Santos, mais conhecida como Mãe Ana de Ogum, filha-de-santo de Mãe Simplícia de Ogun da Casa de Oxumare, Iyálorixá do Candomblé Ilê Axé Oju Onirê localizado no Parque Jacarandá – Taboão da Serra, São Paulo. 

Iniciada para o culto aos Orixás (Candomblé) em 24 de maio de 1960, aos 16 anos de idade. Se aprofundando e mantendo viva a tradição do candomblé, iniciou e ainda inicia inúmeras pessoas, ostenta em sua trajetória de vida vários prêmios e louvores religiosos, sociais, e preza pela harmonia e boa conduta na religião que se tornou parte integral de sua vida.

No ano de 2010, completou 50 anos de iniciação (Odum Adotá), juntamente com suas irmãs de barco: Elza de Oxóssi, Walquíria de Oxum e Beth de Oxalá. Motivo de muita festa e celebração no Axé Oxumaré. M

Mãe Ana De Ogum Sacerdotiza do Candomble de Ketu, fala em vídeo sobre sua fé, sobre os nossos segredos na simplicidade de quem tem uma sabedoria que espapalhou pelo Brasil. São Mulheres assim que ajudam este mundo a ser um lugar melhor, pois transmitem paz espernaça e fé.




MÃE ANA RECEBE PRÊMIO "MAMMA AFRICA"


O III Prêmio África Brasil, evento internacional criado e realizado pelo Centro Cultural Africano, que homenageia personalidades, empresas e governos que se destacaram com projetos e ações sociais e contribuíram na inclusão sócio-cultural e ambiental sustentável dos afros descendentes.

Em sua terceira edição, entre os laureados que receberam o troféu “Mamma África”, foi homenageada um ícone dentro do candomblé: Mãe Ana de Ogun.

A cerimônia de premiação realizada no dia 24 de maio, data que antecede a comemoração da Independência da África, no Four Plus Hotel, em São Paulo, também foi marcada por ser o dia do Odu da Iyalorixá homenageada. Junto de suas irmãs de Barco (que foram convidadas especiais): Iyá Beth de Oxalá e Iyá Walquiria de Oxum ,dona Ana recebeu o prêmio na categoria Religião.

O ARQUÉTIPO DOS FILHOS DE OGUM


Os filhos de Ogum possuem um temperamento um tanto violento, briguentas e impulsivas e custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. 

Incapazes de perdoarem as ofensas de que foram vítimas. Das pessoas que perseguem energicamente seus objetivos e não se desencorajam facilmente. Daquelas que nos momentos difíceis triunfam onde qualquer outro teria abandonado o combate e perdido toda a esperança. Das que possuem humor mutável, passando de furiosos acessos de raiva ao mais tranquilo dos comportamentos. 

Finalmente, é o arquétipo das pessoas impetuosas e arrogantes, daquelas que se arriscam a melindrar os outros por uma certa falta de discrição quando lhes prestam serviços, mas que, devido à sinceridade e franqueza de suas intenções, tornam-se difíceis de serem odiadas. Arquétipo:impetuosos, autoritários, cautelosos, trabalhadores, desconfiados e um pouco egoístas. 

São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor. 

Não é difícil reconhecer um filho de Ogum. Tem um comportamento extremamente coerente, arrebatado e passional, aonde as explosões, a obstinação e a teimosia logo avultam, assim como o prazer com os amigos e com o sexo oposto. São conquistadores, incapazes de fixar-se num mesmo lugar, gostando de temas e assuntos novos, conseqüentemente apaixonados por viagens, mudanças de endereço e de cidade. 



Um trabalho que exija rotina, tornará um filho de Ogum um desajustado e amargo. São apreciadores das novidades tecnológicas, são pessoas curiosas e resistentes, com grande capacidade de concentração no objetivo em pauta; a coragem é muito grande. 

Os filhos de Ogum custam a perdoar as ofensas dos outros. Não são muito exigentes na comida, no vestir, nem tão pouco na moradia, com raras exceções. São amigos camaradas, porém estão sempre envolvidos com demandas. Divertidos, despertam sempre interesse nas mulheres, tem seguidos relacionamentos sexuais, e não se fixam muito a uma só pessoa até realmente encontrarem seu grande amor. 

São pessoas determinadas e com vigor e espírito de competição. Mostram-se líderes natos e com coragem para enfrentar qualquer missão, mas são francos e, às vezes, rudes ao impor sua vontade e idéias. Arrependem-se quando vêem que erraram, assim, tornam-se abertos a novas idéias e opiniões, desde que sejam coerentes e precisas. 

As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos. 

Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna, desde a infância, quase um desajustado. Entretanto, como não depende de ninguém para vencer suas dificuldades, com o crescimento vai se libertando e acomodando-se às suas necessidades. Quando os filhos de Ogum conseguem equilibrar seu gênio impulsivo com sua garra, a vida lhe fica bem mais fácil. Se ele conseguisse esperar ao menos 24 hs. para decidir, evitaria muitos revezes, muito embora, por mais incrível que pareça, são calculistas e estrategistas. Contar até 10 antes de deixar explodir sua zanga, também lhe evitaria muitos remorsos. 



Seu maior defeito é o gênio impulsivo e sua maior qualidade é que sempre, seja pelo caminho que for, será sempre um Vencedor. 

A sua impaciência é marcante. Tem decisões precipitadas. Inicia tudo sem se preocupar como vai terminar e nem quando. Está sempre em busca do considerado o impossível. Ama o desafio. Não recusa luta e quanto maior o obstáculo mais desperta a garra para ultrapassá-lo. 

Como os soldados que conquistavam cidades e depois a largavam para seguir em novas conquistas, os filhos de Ogum perseguem tenazmente um objetivo: quando o atinge, imediatamente o larga e parte em procura de outro. É insaciável em suas próprias conquistas. Não admite a injustiça e costuma proteger os mais fracos, assumindo integralmente a situação daquele que quer proteger. Sabe mandar sem nenhum constrangimento e ao mesmo tempo sabe ser mandado, desde que não seja desrespeitado. 

Adapta-se facilmente em qualquer lugar.Come para viver, não fazendo questão da qualidade ou paladar da comida. Por ser Ogum o Orixá do Ferro e do Fogo seu filho gosta muito de armas, facas, espadas e das coisas feitas em ferro ou latão. É franco, muitas vezes até com assustadora agressividade. Não faz rodeio para dizer as coisas. Não admite a fraqueza e a falta de garra. 

Têm um grave conceito de honra, sendo incapazes de perdoar as ofensas sérias de que são vítimas. São desgarrados materialmente de qualquer coisa, pessoas curiosas e resistentes, tendo grande capacidade de se concentrar num objetivo a ser conquistado, persistentes, extraordinária coragem, franqueza absoluta chegando à arrogância. Quando não estão presos a acessos de raiva, são grandes amigos e companheiros para todas as horas. 

É pessoa de tipo esguio e procura sempre manter-se bem fisicamente. Adora o esporte e está sempre agitado e em movimento, tendem a ser musculosos e atléticos, principalmente na juventude, tendo grande energia nervosa que necessita ser descarregadas em qualquer atividade que não implique em desgastes físicos. 

Sua vida amorosa tende a ser muito variada, sem grandes ligações fixas, mas sim superficiais e rápidas.