terça-feira, 22 de janeiro de 2013

COLETÂNEA CABOCLAS DE OXUM - DENOMINAÇÕES

CABOCLAS DE OXUM 


Geralmente são suaves e costumam rodar, a incorporação acontece principalmente através do chacra cardíaco. Trabalham mais para ajuda de doenças psíquicas, como: depressão, desânimo entre outras. Dão bastante passe tanto de dispersão quanto de energização. Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar. Seus passes quase sempre são de alívio emocional. 

Iracema 


Yara 


Ymaiá 


Jaceguaia 


Jurema da Cachoeira


Juruema 


Araguaia 


Estrela da Manhã 


Tenue 


Mirini


COLETÂNEA CABOCLAS DE OXUM


DA FALANGE DOS CABOCLOS 

Os caboclos, são muito conhecidos na umbanda, pelos seus passes aliviadores e relaxantes, pela sua inteligência quanto a doenças, e por muitas outras coisas.

Todo caboclo tem uma vibração originária de orixá masculino e toda cabocla tem uma vibração originária de Orixá feminino, mas como falange, eles(as) podem penetrar em todas as vibrações de Orixás e do Oriente.

Para explicar melhor, citaremos o exemplo da Cabocla Jurema: toda cabocla Jurema tem vibração originária de Iansã, mas poderemos encontrar a mesma entidade trabalhando em outras vibrações como Jurema da Praia, na vibração de Iemanjá; Jurema da Cachoeira, na vibração de Oxum; Jurema da Mata, na vibração de Oxóssi, e assim sucessivamente. É a mesma entidade, com vibração originária de Iansã, penetrando em outras vibrações de Orixás.

Segue-se a relação dos caboclos e caboclas mais conhecidos na Umbanda, com sua respectiva vibração originária.

Caboclos De Oxum

A FALANGE DOS CABOCLOS DETALHADA 

Habitat: matas e ambientes da vibração originária

Libação: água de côco, mate, mel com água, caldo de cana, vinho tipo moscatel

Ervas: cipó cabeludo, cipó caboclo, eucalipto, guiné caboclo, guiné pipi, samambaia

Flores: girassol, flor de ipê, palmas de diversas cores, conforme a vibração originária

Essências:

Para os caboclos: eucalipto, girassol.
Para as caboclas: eucalipto, pinho, tintura de tolu

Fitas: verde, vermelha e branca

Pedras: quartzo verde

Metal: da vibração originária

Dia da semana: Quinta-feira ou o dia da vibração originária

Dia da Lua: não tem dia específico

Saúde: não tem área de saúde específica

Ímãs para trabalho: de acordo com a orientação da entidade

Objetivo: vigor, pujança, energia

Cozinha ritualística: milho e amendoim cozidos e passados no mel, servido com folhas pequenas de saião, que servem como "colher" e que também devem ser ingeridas.

COLETÂNEA LENDAS DE OXUM - A PROMESSA DO REI DE OWU



Orê Yeyê ô!

Oxum era muito bonita, dengosa e vaidosa. Como o são, geralmente, as belas mulheres. Ela gostava de panos vistosos, marrafas de tartaruga e tinha, sobretudo, uma grande paixão pelas jóias de cobre. Antigamente, este metal era muito precioso na terra dos iorubas. Só uma mulher elegante possuía jóias de cobre pesadas. Oxum era cliente dos comerciantes de cobre. 

Omiro wanran wanran wanran omi ro! 

A água corre fazendo o ruído dos braceletes de Oxum! 

Oxum lavava suas jóias antes mesmo de lavar suas crianças. Mas tem, entretanto, a reputação de ser uma boa mãe e atende as súplicas das mulheres que desejam ter filhos. 

Oxum foi a segunda mulher de Xangô. A primeira chamava-se Oiá-Iansã e a terceira Obá. 

Oxum tem o humor caprichoso e mutável. Alguns dias, suas águas correm aprazíveis e calmas, elas deslizam com graça, frescas e límpidas, entre margens cobertas de brilhante vegetação. Numerosos vãos permitem atravessar de um lado a outro. Outras vezes, suas águas tumultuadas passam estrondando, cheia de correntezas e torvelinhos, transbordando e inundando campos e florestas. Ninguém pode atravessar de uma margem para a outra, pois nenhuma ponte faz a ligação. Oxum não toleraria uma tal ousadia! 

Quando ela está em fúria ela leva para longe e destrói as canoas que tentam atravessar o rio. 

Olowu, o rei de Owu, ia para a guerra seguido de seu exército. Por infelicidade, tinha que atravessar o rio num dia em que este estava enfurecido. Fazendo uma promessa solene, entretanto, mal formulada. Ele declarou: 

"Se você baixar o nível de suas águas, para que eu possa atravessar e seguir para a guerra, e se eu voltar vencedor, prometo a você nkan rere, isto é, boas coisas. Oxum compreendeu que ele falava de sua mulher, Nhan, filha do rei de Ibadan"

Ela baixou o nível das águas e Olowu continuou sua expedição. Quando ele voltou, algum tempo depois, vitorioso e com um espolio considerável, novamente encontrou Oxum com o humor perturbado. 

O rio estava turbulento e com suas águas agitadas. Olowu mandou jogar sobre as vagas toda sorte de boas coisas, as nkan rere prometidas: Tecidos, búzios, bois, galinhas, escravos; Mel de abelhas e pratos de mulukun, iguarua onde misturam-se suavemente cebola, feijão fradinho, sal e camarões. 

Mas Oxum devolveu todas as coisas boas sobre as margens. Era Nkan, a mulher de Olowu, que ela exigia. Olowu foi obrigado a submeter-se e jogar a sua mulher nas águas. Nkan estava grávida e a criança nasceu no fundo do rio. 

Oxum, escrupulosamente, devolveu o recém-nascido dizendo: "É Nkan que me foi solenemente prometida e não a criança. Tome-a!" 

As águas baixaram e Olowu voltou tristemente para sua terra. O rei de Ibadan, sabendo do fim trágico de sua filha, declarou indignado: Não foi para que ela servisse de oferenda a um rio que eu a dei em casamento a Olowu! 
Ele guerreou com o genro e o expulsou do país.

O rio Oxum passa em um lugar onde suas água são sempre abundantes. Por esta razão é que Larô, o primeiro rei deste lugar, ai instalou-se e fez um pacto de aliança com Oxum. 

Na época em que chegou, uma das suas filhas fora banhar-se. O rio a engoliu sob as águas. Ela só saiu no dia seguinte, soberbamente vestida, e declarou que Oxum a havia bem acolhido no fundo do rio. 

Larô, para mostrar sua gratidão, veio trazer-lhe oferendas. Numerosos peixes, mensageiros da divindade, vieram comer, em sinal de aceitação, os alimentos jogados nas águas.  

Havia ali um grande peixe que chegou nadando nas proximidades do lugar onde estava Larô. O peixe cuspiu água, que Larô recolheu numa cabaça e bebeu, fazendo, assim, um pacto com o rio. Em seguida, ele estendeu suas mãos sobre a água e o grande peixe saltou sobre ela. 

Isto é dito em ioruba: "Atewo gba ejá". O que deu origem a Ataojá, titulo dos reis do lugar. Ataojá declarou, então: "Oxum bgô!" 

Oxum está em estado de maturidade, sua águas são abundantes. Dando origem ao nome da cidade de Oxogbo. Todos os anos faz-se, ai, grandes festas em comemoração a todos estes acontecimentos.

PALAVRAS DE PEDRO MANUEL T' OGUM - OXUM

Motumbá meus (minhas) amados (amadas) amigos (as) do BLOG OLHOS DE OXALÁ. Boa Tarde!!

Com grande alegria, após fazer alguns afazeres aqui de casa, venho de coração alegre, partilhar minha alegria de ver que a cada dia este meio de comunicação tem sido não somente visitado por muitos aqui do meu Brasil amado, mas por muitos que nunca minha mente chegou a imaginar alcançar.

Tantos povos, culturas, raças, educações, realidades economicas, literalmente diferentes. E para minha maior alegria é não somente ver as visualizações que o BLOG em si tem levado diariamente. Mas ver que muitos já chegam aqui e vão dando seu ponto de vista, comentando. Até copiando algumas de minhas postagens, palavras. Mas o que mais me importa é fazer a beleza de nossa RELIGIOSIDADE, seja ela do CANDOMBLÉ, como da UMBANDA SAGRADA, a toda criatura.

Não é somente fazer chegar às grandes distâncias, mas saber que tentamos ser apenas um GRÃO DE MOSTARDA para apresentar o que é certo e não meramente colocar por colocar, ou ainda ser abusados ao ponto de apresentar os SEGREDOS DE NOSSA FÉ. No dia em que eu permitir isto, podem literalmente me chamar de louco. Pois SEGREDOS, se vivem, se aprendem com a mão na massa. Na convivência e não meramente num simples pedaço de papel que com o tempo amarela.

Mas minha alegria maior é ver que países estão conhecendo a beleza do que vem a ser nossa RELIGIOSIDADE. Países de tradição, onde tudo se iníciou e claro o povo brasileiro adaptou conforme a sua realidade. E para minha surpresa muitos de origem africana se comunicando via e-mail, partilhando o que de fato acontece dentro da RELIGIOSIDADE lá nas suas origens. Isto não somente é um presente divino, mas uma grande graça alcançada que vale mais que 1000 sorrisos. Mas acima de tudo ver que sem temor, arrisquei em tirar várias postagens antigas. Correndo o risco de muitos aqui deixarem de acompanhar o BLOG  e ver hoje que as visualizações dobraram.

Também é satisfatório ver que a exclusão de determinadas pessoas tidas com bons olhos por minha pessoa da EQUIPE DOS CO-AUTORES, não afetou o andamento do BLOG quanto as visitações. Mas ao contrário, ainda fez crescer mais e mais.

Com isto já estamos nos aproximando do final das postagens referentes à ORIXÁ OXUM, SENHORA DAS ÁGUAS DOCES, bem como, SENHORA DO RONKÓ. Onde por seu útero todos os ORIXÁS se fazem presentes em nosso redor, nos abençoando com seu AXÉ.

Mas ainda muita coisa temos de postar, como: COMIDAS, PONTOS, A VISÃO DA UMBANDA SOBRE OXUM. O próprio desenvolvimento mediúnico dentro da UMBANDA SAGRADA, que também possui um elo muito forte desta ORIXÁ, que é mãe assim como YEMANJÁ, senhora de todas as cabeças.

Assim sendo, vamos nos preparando para os últimos dias em que iremos ver aqui referidas à OXUM, pois logo íremos dar andamento de acordo com as postagens antigas, na seqüência, falando sobre LOGUN-EDÉ. E por ai nosso BLOG vai caminhando. 

Abaixo, aproveito o espaço para postar um breve resumo que fala de OXUM, para podermos todos recapitular de fato quem vem a ser esta grande ORIXÁ das ÁGUAS DOCES - OXUM.

Oxum 


Genitora por excelência, ligada particularmente à procriação. Deusa das águas doces, reina sobre os rios, também divindade do ouro e dos metais amarelos. Coquete e vaidosa, foi segunda esposa de Xangô, tendo vivido anteriormente com Ogun, Orunmilá e Oxóssi. 

Maternal, carinhosa e muito afeita às crianças, amante da beleza e do adorno. Também é chamada de Iyálòóde, título conferido à pessoa que ocupa o lugar mais importante entre todas as mulheres da cidade. 

Seus axés são pedras do fundo do rio Oxum, jóias de cobre, no Brasil, pedras de rio e adornos de metal amarelo. Sua cor e contas, é amarelo-ouro, sua saudação: Ore Yèyé o!!!, chamemos a benevolência da mãe!!! 

Dia da Semana: Sábado 

Cores: amarelo ouro 

Comida: feijão fradinho com cebola e camarão (omolocum) 

Saudação: Ieu, Orixá Firemam, Axé! 

Domínio: água doce, rios, cachoeiras Deusa dos rios. 

Oxum carrega consigo predicados de beleza, riquesa e a capacidade de projeção social. É uma ninfa da cultura yorubana, cidade Oshogbo, na Nigéria, está localizada às margens do rio Oxum. Ela é a dona do ovo, a maior célula viva. Na cultura Gêge-Vodú é conhecida como Aziri Tobossi.