terça-feira, 6 de março de 2012

GRUPO ADE OBA PARAMENTOS DIVULGANDO CONOSCO

Motumbá irmãos (ãs). 

Com grande alegria vemos postar mais uma grande colaboração de um de nossos amigos mais participativos de nosso BLOG OLHOS DE OXALÁ

Sempre com novidades atuais em seus serviços, a fim de cada vez mais, poder divulgar o seu trabalho direcionado tão dignamente voltado aos adeptos do CANDOMBLÉ, bem como a UMBANDA SAGRADA

Um serviço de amor e dedicação incondicional a fim de cada vez atender melhor os seus clientes e irmãos de fé. 

Veja os seus trabalhos:



Assim como eles, se você tem algum serviço, algum negócio comercial voltado para nossa religiosidade e queira divulgar aqui é muito fácil. Veja os procedimentos:

Elabore um texto apresentação de seu serviço ou comercio, este deverá ter um resumo do serviço prestado bem como todas as informações necessárias para facilitar ainda mais a procura de seus serviços. Estas são as informações necessárias: telefone de contato, email, site, preços, formas de pagamentos, prazos de entrega e localidades das mesmas. Pois não sabemos se a entrega é estadual ou  para o País em questão. 
Fotos dos serviços, produtos ou comercio em questão.

Como já me questionaram uma vez vou repetir esta informação para evitar equívocos desnecessários e dar mais condições de animá-los em divulgar seu serviço

O BLOG OLHOS DE OXALÁ, só esta prestando um serviço de divulgação através deste meio de comunicação. NÃO É COBRADO NENHUMA TAXA PARA ISTO. SOMENTE DIVULGAMOS. QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO POSTADA É DE RESPONSABILIDADE DO FORNECEDOR DAS INFORMAÇÕES DA DIVULGAÇÃO. PORTANTO, NÓS NÃO NOS RESPONSABILIZAMOS POR QUALQUER TIPO DE INFORMAÇÃO ERRADA DA MESMA. LEMBRANDO QUE TODAS AS POSTAGENS DE DIVULGAÇÃO ESTÃO DE ACORDO COM O QUE NOS FOI PASSADO PELO MESMO. 

ATENCIOSAMENTE

PEDRO DE OGUM
COORDENADOR DO BLOG OLHOS DE OXALÁ

A MUSICALIDADE NO CANDOMBLÉ


"O som é a primeira relação com o mundo, desde o ventre materno. Abre canais de comunicação que facilitam o tratamento. Além de atingir os movimentos mais primitivos, a música atua como elemento ordenador, que organiza a pessoa internamente"

Os três atabaques que fazem soar o toque durante o ritual também são responsáveis pela convocação dos Orixás. O rum funciona como solista, marcando os passos da dança. Os outros dois, o rumpi e o lé, reforçam a marcação, reproduzindo as modulações da língua africana iorubá - uma língua cantada, como o sotaque baiano. Além dos atabaques, usam-se também o agogô e o xequerê. 

§ Runtó - (Geralmente um Cargo Masculino dos Candomblés Jeje e Mina); 

§ Alabê - (Um tipo de Ogã dos Candomblés seguidores da Nação Ketu, amplo modelo Yoruba); 

§ Xicaringome - (Cargo Masculino comum dos terreiros de Candomblé Angola e alguns Angola-Congo); 

São, ao todo, mais de quinze ritmos diferentes. Cada Casa de Santo tem até 500 cânticos. Segundo a fé dos praticantes, os versos e as frases rítmicas, repetidos incansavelmente, têm o poder de "captar" o mundo sobrenatural.

As Diferenças entre algumas nações no Candomblé


Como se sabe, muitas são as formas existentes de culto no Brasil que se utilizam da denominação Candomblé. Isto se dá pela grande variedade de etnias de negros, que reduzidos a condição de escravos, chegaram ao nosso país. Cada grupo/etnia que aqui aportou pertencia a locais distintos na África, tendo assim, costumes e culturas diferenciadas.

Assim, portanto, chegaram daometanos, yorubás, congolenses, angolanos, malês e inúmeros outros grupos, que em terras brasileiras procuraram manter seus hábitos, sua cultura e também seus ritos religiosos.

Daí surgiram as nações de candomblé, ou seja, a prática do candomblé conforme ritos específicos da origem do povo praticante, como a nação de Ketu, a nação Jêje, a nação Efon, Angola e Kongo ( atualmente, estas duas últimas, consideram-se fundidas dada a grande semelhança das práticas religiosas e a proximidade das línguas utilizadas, que são respectivamente, o Kimbundo e o Kikongo). Portanto, cada nação de candomblé possui características próprias, que a diferencia das demais.


Estas diferenças se encontram na língua utilizada, nas divindades cultuadas, em determinadas práticas de caráter sigiloso ( fundamento ), no modo de se enxergar determinadas questões, enfim, numa série de fatores distintivos.

Faço abaixo algumas distinções entre a Nação Angola e outras denominações de candomblé, como a Nação Jêje e Ketu ( no meu ponto de vista, as mais conhecidas/difundidas), para um maior esclarecimento.
A primeira (e primordial) diferença entre as citadas nações de candomblé se encontra com relação as divindades, objeto do culto.

Assim:

Mukixes para os Angolanos:
Inkices para os Congolenses;
Orixás para os Yorubás ( Nação Ketu );
Voduns para os Daometanos ( Nação Jêje ).

Outra diferença encontrada, dentre muitas, é a variação do idioma/língua/dialeto utilizado em cada vertente, assim:

Kimbundo para os Angolanos;
Kikongo para os Congolenses;
Yorubá para os Yorubás;
Ewe-fon para os Daometanos.


Distinguem-se ainda pelo próprio rítmo dos atabaques, pelas denominações que cada nação dá a estes, ou mesmo pela maneira de tocá-los, assim teremos:
Kongo de Ouro, Barra Vento e Kabula para as tradições Bantu (Angola e Kongo), ritmos estes, obtidos através do toque com as mãos.

Sendo denominados, os atabaques, simplesmente de engomas ou "ngomas". Ijexá, Igbin, Aguere, Bravum, Opanijé, Alujá, Adahun e Avamunha para as tradições Yorubás e Daometanas.

As denominações dos atabaques para os últimos ( Jêjes ) são: rum, rumpi e lé (os atabaques nesta cultura diferem-se das demais até mesmo no formato, pois são acomodados em suportes na posição horizontal, diferentemente das demais tradições).

Para os primeiros ( Yorubás ), os atabaques são chamados genericamente de ilus, sendo tocados com a ajuda de varetas e não diretamente com as mãos (exceto o Ijexá, que se utiliza também do toque com as mãos ).

Como todos podem ter observado, as diferenças aqui elencadas são superficiais devido ao breve espaço que disponho, mas creio, já servem de alguma forma de ajuda aos mais leigos. Então, gostaria que ficasse registrado que as diferenças não se esgotam apenas nesses poucos quesitos, pois existem inúmeras outras, talvez possa-se até arriscar dizer que existem em maior quantidade que as semelhanças.

Como já disse num parêntese acima, o termo Nação Angola hoje em dia é empregado de forma a designar não somente o rito Angola, mas também o rito originário do Kongo. Porém, as duas expressões do candomblé bantu também guardam diferenças, pois enquanto a primeira cultua os mukixes (termo derivado Kimbundo que designa as divindades cultuadas em Angola, assim como orixá, vodum e inkice) a segunda cultua os inkices (termo derivado do Kikongo ).

Acho de estrema importância salientar este tópico, ainda que em observação, pois poucos sabem estabelecer tal distinção. Digo aqui simplesmente engoma ou "ngoma", por ser o mais utilizado nas casas Angola/Kongo, porém existem denominações específicas para cada atabaque