segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

ALGUMAS COMIDAS DE YEMANJÁ - PARTE I

Essa postagem talvez atice um pouco o paladar de cada um de nós. Mas eu não podia deixar de lado alguns dos quitutes mais apreciados por nossa mãe Yemanjá. E nada melhor que fazer um agradinho a ela quando mais precisamos. Pois como Mãe de todas as cabeças, ela é aquela que provem tudo que os filhos dela necessitam, sem exceções.


MANJAR



1 – INGREDIENTES  
  • 2 colheres sopa de Maizena
  • ½ xícara de leite de coco
  • 1 xícara de leite
  • ¼ de xícara de açúcar
  • Raspa de laranja  
2 – MODO DE PREPARO 
  • Dissolver a Maizena no leite frio;
  • Juntar os outros ingredientes e levar ao fogo, mexendo até engrossar;
  • Transfira para uma fôrma de pudim molhada;
Deixe esfriar e desenforme.



ARROZ DE LEITE


1 – INGREDIENTES  
  • ½ xícara de arroz
  • ½ xícara de leite de coco
  • Sal a gosto 
2 – MODO DE PREPARO 
  • Cozinhar o arroz em água e sal;
  • Juntar o leite de coco;
  • Bater para fazer uma papa e deixar secar bem no fogo;
  • Transfira para uma fôrma de pudim molhada;
  • Deixe esfriar e desenforme;
Pode ser servido como prato salgado ou como doce regado com mel.

YEMANJÁ - PARTE III


Ye + omo + eja = mãe dos filhos peixes, ou, Yèyé omo ejá (Mãe cujos filhos são peixes). O cristal representa seu poder genitor e sua interioridade (filhos contidos em si mesma). Representa a gestação e a procriação. Em alguns mitos considera-se mulher de Òrányàn (descendente de Oduá e fundador de Oyó) de quem ela concebeu Sàngó (Ancestre dicino da dinastia dos Àlàfin de Òyó).

A mãe dos orixás, esposa de Òrìnsànlá. No Brasil é a deusa do mar, da água salgada, enquanto na Nigéria, a deusa de um rio, e orixá dos Egbá, onde existe o rio Yemoja. Também a deusa do encontro das águas do rio e do mar.

A mais antiga é Iyá Sagba , que quer dizer, A Mãe que passeia sobre as ondas.

"YEMOJÁ"

O cristal representa seu poder genitor e sua interioridade (filhos contidos em si mesma). Representa a gestação e a procriação. Em alguns mitos considera-se mulher de Òrányàn (descendente de Oduduá e fundador de Oyó) de quem ela concebeu Sàngó (Ancestre dicino da dinastia dos Àlàfin de Òyó).
A mãe dos orixás, esposa de Òrìnsànlá.

No Brasil é a deusa do mar, da água salgada, enquanto na Nigéria, a deusa de um rio, e orixá dos Egbá, onde existe o rio Yemojà. Também a deusa do encontro das águas do rio e do mar.
A mais antiga é Iyá Sagba, que quer dizer, A Mãe que passeia sobre as ondas.
Suas cores são o azul claro, branco e azul e o cristal, sua saudação, Odoyiá = Mãe do rio.
Sábado é o seu dia consagrado, juntamente com outras divindades femininas.
Seu dia consagrado é 2 de fevereiro.
Segundo algumas fontes; Orixá dos rios e correntes, especialmente do Rio Ogun, na África seria folha de Obatalá e Oduduwá, casada com Oranyian, fundador mítico de Oyó, teria sido esposa de Aganjú, e com ele teve um filho Orùngan, que a violou e dela são descendentes outros quinze orixás: Dadá, Sangó, Ògún, Olokun, Olosá, Oyá, Òsun , Obá, Oko, Oke, Saponan; Òrun (sol) e Osupá (lua); Ososo e Aje Saluga (orixá da riqueza).

Seus diversos nomes são relativos aos diferentes lugares profundos (ibù) do rio.

Dicionário Yorubá

Queridos amigos(as), sinceramente não tenho palavras para lhes agradecer por sua presença constante. Uns visitando, outros postando comentários e outros ainda se adicionando como seguidores. Agradeço de fato o carinho e a consideração por cada um sem exceções.

Desta forma, venha retomar justamente no meio das postagens sobre nossa tão amada Mãe Yemanjá, Mãe de todas as cabeças, a postar o nosso Vocabulário em Yorubá. Mas agora ele vai sofrer algumas modifações. E quais serão elas?

Bom ainda para dar início a retomada a este assunto, já que era fato presente na apresentação do nosso BLOG OLHOS DE OXALÁ, antes da reformulação e mudança em sua estrutura. Esta postagem vai continuar assim como era no começo de forma resumida; mas a partir da Segunda-feira que vem já teremos aqui todas as palavras iniciadas pela letra "A". Até completar de fato o vocabulário completo existente.

Então espero de fato que todos acompanhem conosco todas as Segundas-feiras, a continuação de nosso VOCABULÁRIO EM YORUBÁ. E não deixem de fazer seus comentários. 


Apresentamos assim, uma síntese bem resumida das palavras iniciadas pela letra “A”, mais utilizadas dentro do Vocabulário em Yorubá. Uma linguagem africanista e bem difundida dentro da realidade do Candomblé. Esperamos que com este pequeno instrumento cada um de vocês possa ser beneficiado sabendo lidar com cada termo aqui apresentado.

A

Ààbò: metade;
Ààfin: palácio, residência de um rei (Oba);
Ààjá: sineta de metal composta de uma, duas ou mais campainhas utilizadas por pais de santo para insentivar o transe. Também chamado Adjarin;
Ààké: machado;
Aará: raio;
Aará Orum: relâmpago;
Ààrè: doença, fadiga, cansaço;
Ààyé: vida;
Aba: escada de mão;
Abaça: roça ou casa;
Abada: blusão usado pelos homens africanos;
Abadó: milho torrado;
Aban: prato;
Aban-malu: vaca;
Abamigbèro: conselheiro; aquele que aconselha um sábio mais velho;
Abanigé: difamador;
Abari: bolo feito de milho;
Abassa: salão onde se realiza cerimônias públicas do Candomblé; barracão. Terreiro de Angola.
Abatá: chinelo, sapato;
Abaya: rainha mãe;
Abebé: ferramenta de Oxum e Yemanjá; leque das Yabás;
Abebe: Leques ou espelhos das yabás;
Abílá: vela;
Aberê: curas;
Abi: nascer;
Abian ou Abiã: quem não é iniciado; posição inferior da escala hierárquica dos Candomblés, ocupada pelo candidato antes de seu noviciado. Em yorubá, significa: "aquele que vai nascer". Pessoa iniciante do Candomblé.
Abicun: pessoa que já nasce feita.
Abiyá: sovaco;
Abo: banho feito de ervas masseradas - amaci com ejé.
Abó: nádegas;
Abo Adié: galinha;
Abo Agutan: ovelha sem chifre;
Abo Ajá: cadela;
Abo Malú: vaca;
Abobalu: boi;
Abomalé: aquele que cultua os ancestrais ( Egúngún );
Aborisá: adorador de Orixá, aquele que cultua (adora) os Orixás;
Aborô: denominação genérica dos Orixás masculinos por oposição às Yabás, que são as divindades femininas;
Aboyúm: mulher grávida;
Abukó: cabrito ou cabra;
Abuku: desgraça;
Abúkú: defeito;
Abureda: guarda-chuva;
Acaça ou Acassa: comida do Orixá Oxalá, feito de milho de canjica, amassado no pilão e envolvido com folhas de bananeira em forma de bolinhos;
Acará: Comida do Orixá Oxalá, feito de Inhame cozido e pilado. Enrrolado em bolinhos e colocados em pratos brancos.
Acarajé: Comida da Orixá Iansã, feito de feijão fradinho, cebola e camarão seco. Pilados e fritos no óleo de Dendê.
Aché: principio divinizado da relação da benção.
Aché Olorum Adjá: sino com uma, duas ou tres bocas para uso nas cerimônias de Candomblé.
Acoci ou Acossi: dinheiro.
Acofari: Ato de raspar o yaô (filho de santo).
Adaga: Espada dos Aborôs (Orixás masculinos).
Adagún: lago, charco.
Adahun: tipo de ritmo acelerado e contínuo executado nos atabaques e agogôs. É empregado sobretudo, nos ritmos de possessão como que para invocar os Orixás.
Adan: rato;
Adanidá: natural.
Adarubow: velho ou velha;
Ade ou Adé: termo com que se designam (no Candomblé) em especial os efeminados e genéricamente os homossexuais masculinos.
Adê: coroa.
Adê Oba: coroa real.
Adêbo: pessoa que prepara a comida com os animais oferecidos em sacrifício de acordo com as regras religiosas.
Adiê ou Adié: galinha
Adimo: abraço
Adirá: oração.
Adité: surdo
Adjuntó: segundo santo de cabeça.
Adjóry: ajuntó.
Adósúu: diz-se daquele que teve o osúu ascentado sobre a cabeça. O mesmo que yaô.
Adorubô: velho ranzinza.
Adoxú: fundamento de yaô.
Adufé: pequeno tambor. Instrumento de percurssão de uso mais frequente nos Xangôs do Nordeste.
Adupé (Dupé): obrigado.
Afaberú: aquele que faz medo
Afará-oyin: favo de mel.
Aféfé: vento ou ventania.
Afemojumo: madrugada.
Afexo: mesmo que Itá (ato de fazer o carrego do Yaô)
Àfin: palácio.
Afin: o mesmo que Ifin. Designa a noz-de-cola branca na língua yorubá; por extensão à cor branca (efun).
Afofy: mal cheiro.
Afóju: cego.
Afomo: parasita. Doença infecciosa, trazida pelo Orixá das doenças infecciosas, Babaluaiye ou Obaluaê Xapanã.
Afomo: trepadeira.
Afonjá: qualidade do Orixá Xangô.
Aforiji: perdão.
Afoxi: cerimônia folclórica africana. 
Afufua: vento.
Àga: cadeira ou escada.
Agambe: pobreza ou sem dinheiro.
Àgàm: mulher estéril.
Agará: toque da Orixá Iansã.
Agasse: comida de Egun.
Agbá: velho ou velha.
Agbá Ye: todo mundo. 
Agbádá: é igual a abada (veste africana dos Egbomis) e Kaftá (veste africana). Veste sacerdotal.
Agbádo: Milho sagrado para o Orixá Exú (Bara)
Agbáiyé: O mundo inteiro.
Agbámoda: folha da fortuna.
Agbara: poder.
Agbèdu: estomago.
Agbo: infusão proveniente do masseramento das folhas sagradas as quais se vem juntar o Sangue de animais utilizados nos sacrifícios e substâncias mineirais como o sal. Esse líquido acondicionado em grandes vasilhames de barro (Porrões), é empregado ao longo do processo de iniciação e para fins medicinais sob a forma de banho e beberagens.
Agbo: carneiro
Agbon: coco.
Agê: instrumento musical constituído por uma cabaça envolta numa malha de fios de contas, de sementes ou búzios.
Agemo: camaleão.
Agerê: ritmo dedicado ao Orixá Oxóssi executado nos atabaques.
Ago: licença ou perdão; resposta de Abiãn: Alogonan; resposta de Yaô: Ago de benan.
Ago Ya: licença concedida.
Ago, Yago: por favor, da-me licença.
Ago Lonan: com licença.
Agogo: relógio.
Agogô: instrumento musical composto de uma ou mais campainhas, geralmente de ferro percurtido por uma haste de metal.
Agogomirô: relógio.
Agonjú: um dos doze nomes do Orixá Xangô, conheçidos no Brasil.
Àgòtàn: ovelha
Agedé: banana.
Agerê: toque do Orixá Oxóssi.
Agidavi: varinha de tocar no atabaque.
Agirê: nariz.
Agunje: garfo.
Agunjó: céu.
Aguntá ou Aguntã: carneiro ou carneiro sem chifre.
Agutam: ovelha.
Ahon: língua.
Aidãn: bela, bonita.
Aie: mundo físico ou terreno.
AiKê: machado.
Ailera: fraqueza.
Aini: pobreza.
Aini Gagbara: fraco.
Ainiye: muito.
Àìsian: doença.
Aisedede: mal ou mistério.
Aisian: maldade.
Aisun: não dormir.
Àiya: peito.
Aiye: terra.
Àiye: mundo, palavra de origem yorubá que designa o mundo, a terra, o tempo de vida e, mais amplamente, a dimensão cosmológica da existência individualizada por oposição à Òlorum (Sol ou Céu), dimensão da existência genérica e mundo habitado pelos Orixás; povoado, ainda, pelos espíritos dos fiéis e seus ancestrais ilustres.
Aiyekotó: papagaio.
Aja: cão ou cachorro.
Ajalá: denominação de nação ao Orixá Oxalá.
Ajalamo: denominação de nação ao Orixá Oxalá.
Ajalú: acidente.
Ajánaku: elefante.
Ajão: morcego.
Àjapa: tartaruga ou cágado.
Àjapá Oni: tartaruga.
Ajáse: vitorioso ou estranho.
Ajaú: cachorro.
Aje: pessoa esperta ou falso.
Ajé: feiticeiro, bruxo, bruxa, feiticeira, mulher encantada.
Ajé Owo: dinheiro.
Ajeunman: agradecimento.
Ajeun: oferecendo comida.
Ajerin: comida.
Ajo: guerra.
Ajoco: abaixar.
Ajodun: aniversário.
Ajogún: palavra de origem yorubá, que designa, os infortúnios como: a morte, a doença, a dor intolerável e a sujeição.
Àkáràjé: comida da Orixá Iansã: acarajé.
Acara Oman: pão.
Àkará: bolinho de massa fina de milho ou farinha de arroz cozidos em ponto de gelatina e envoltos, ainda quentes, em pedaçinhos de folhas de bananeira; acaçá.
Akasi: arpão.
Akaso: escada.
Akete: cama.
Akikó: galo.
Akidavis: nome dado nos Candomblés Ketu e Jeje (Nação), às baquetas feitas de pedaços de galhos d de goiabeira ou Aracazeiros, que servem para percurtir os atabaques.
Akin: corajoso.
Akikanju: bravo ou valente.
Akiko: galo ou frango.
Akirijeiro: pessoas que vão a todos os Candomblés.
Ako: macho.
Ako Ajá: cão.
Ako Elede: porco.
Àkùko ou Akikadu: galo.
Akuse Tálálá: pobre.
Alá: pano, cobertura, sonho, lençol ou Ojá.
Aláàfin: título tradicional para o Rei de Oyó.
Alaba: título do sacerdote supremo no Culto dos Eguns.
Alabê: ogã.
Alaboyun: bata.
Alafia: felicidade.
Alagbá: Senhor ou chefe.
Alagbede: ferreiro.
Alagibe: barracão ou terreiro.
Alaimo: barro.
Alaisan: pessoa doente.
Alakoró: tipo de uma coroa. Qualidade do Orixá Ogum.
Alamoju: sabedoria.
Alamorere: se refere ao Orixá Oxalá.
Alantake: aranha.
Alantakun: aranha ou tarantula.
Alapá: abóbora.
Alapatá: carneiro.
Alarina: padrinho de casamento.
Alaru: mensageiro.
Alaruê: briga.
Alayê: vivo.
Ale: noite.
Aledá: porco.
Alegbá: jacaré.
Alekéssi: planta dedicada ao Orixá Oxóssi, também conheçida como São Gonçalinho.
Alfange: espada das Yabás.
Aliáse: Runkó.
Aliban: policia, soldado.
Alua: cerveja. Ou ainda a bebida oferecida aos Orixás, feita de ervas próprias.
Alubaça: cebola.
Alubosa: cebola.
Alujá: toque para o Orixá Xangô.
Amaci ou Amacis: ervas masseradas na água. Infusão de ervas para o fortalecimento do Orú. Ablusões rituais ou banhos purificatórios feitos com o líquido resultante da masseração de folhas frescas. Entram geralmente em sua composição as folhas votivas do Orixá do Babalorixá, do iniciado e assim chamadas Folhas de Nação.
Amadê: grávida ou filho (criança).
Amalá: Comida do Orixá Xangô.
Amapoa ou Amapó: vagina.
Amazé: Água.
Amo: mão.
Amo Birin: menina.
Amuga: garfo.
Andero: espingarda.
Angeli: anjo.
Angola: Nação de Origem.
Angombás: Atabaques.
Anil: VIDE Wáji. Nome litúrgico do anil ou indico, a cor azul escura.
Antiti: grilo.
Apá: lado ou braço.
Apata: rocha.
Aparacá: Egun sem força definitiva.
Apejá: pescador.
Apelibi: filha da Orixá Oxum, que joga Búzios.
Apire: exemplo.
Apirê: caixa onde se guardam os Odús de Ifá.
Apó: plano de existência, vida consagrada à Olorun.
Apolo: sapo.
Apoti: banco ou banquinho.
Aquenam: arco-íris.
Aquiviu: ouvido.
Ara: corpo.
Àrá: trovão ou trovoada.
Ara birin: Senhora.
Ara kunim: Senhor.
Ara Lile: Saúde.
Arailé: parentes.
Araio: nós, habitantes da Terra.
Arêrê: briga ou discussão.
Arioko: pessoa irracional.
Ariwá: Norte.
Àró: doença.
Arugbo: velho.
Arún: doença.
Arrebate: abertura rítmica das cerimônis públicas dos Candomblés. O modo vibrante de tocar nos Atabaques - equivale a uma convocação.
Arrubiua: cobra do Orixá Ogum.
Ase: força. Termo de múltiplas ascepções no Universo dos Cultos: designa principalmente o poder e a força vital. Além disso, refere-se ao local sagrado da fundação do terreiro, tanto quanto a determinadas porções dos animais sacrificados, bem como ao lugar de recolhimento dos neófitos (VIDE Runkó). É usado ainda para designar na sua totalidade a Casa de Santo e a sua linhagem.
Asese: Ato funebre (VIDE Axexe).
Asó: roupa.
Asó dundun: roupa suja.
Asogun: ogã encarregado dos sacrifícios.
Assentamento: Objetos ou elementos da natureza (pedra, árvore, etc.), cuja substância e configuração abrigam a força dinâmica de uma divindade. Consagrados, são depositados em recintos apropriados de uma Casa de Santo. Ancestralidade do conjunto é dada por um Otá, pedra fetiche do Orixá.
Ata: pimenta.
Ataaré: pimenta da costa.
Atabaques: trio de instrumentos de percurssão, semelhantes a tambores que orquestram os ritos de Candomblé. Apresentam-se em registro grave, médio e agudo, sendo chamados respectivamente: Rum, Rumpe, Lê (Runlé). Nos Candomblés Angola, são chamados de Angombás. Sua utilização no âmbito das cerimônias, cabe a especialistas rituais (VIDE Alabe e Ogã).
Atacan: Ojás trançados.
Atarê: pimenta da costa.
Atégùn: vento ou brisa.
Àtégún: escada.
Atim: pemba preparada.
Atori: vara.
Aueto: fique quieto! Cala-se!
Aure: cabra ou cabrita.
Ayá: esposa.
Ayà: peito.
Aya nini: coragem.
Ayacô: noite.
Ayan: esposa, mulher, fedor.
Ayanno: destino.
Àwa: nós.
Àwô: cor.
Awo: galinha.
Awo Ewê: verde.
Awo Ojú Orun: azul.
Awo Pako: Marrom.
Àwode: falcão ou gavião.
Awojíji: espelho.
Awokato: bacia.
Awon: ele (as).
Axé: assim seja!
Axexê: toque de culto aos mortos.
Axó: roupa ou saia.
Axogun: auxiliar do terreiro, geralmente na importante na hirárquia da casa, encarregado de sacrificar os animais que fazem parte das oferendas aos Orixás. Importante especialista no ritual, encarregado de Sacrificar, segundo regras precisas animais destinados ao consumo votivo.
Arula: chuva.
Azê: veste de palha de Obaluaê ou Omulu.
Azuelar: cantar para o Santo