É de uma Tribo Asteca, oriunda dos Estados Unidos que veio migrando até chegar na Amazônia, onde se instalou.
Sua aparência: usava calça de couro, tinha cabelos longos e grisalhos e seu penacho, longo, tinha as cores (verde, vermelha e branca) cada cor representada um irmão.
Relatou que para um índio se tornar pagé, tinha que participar de um ritual: caçar e trazer um javali para a tribo. Quando Pena Verde foi participar deste ritual, tinha mais um adversário, o vencedor seria quem trouxesse a presa primeiro.
Os dois saíram para a missão no mesmo dia. O seu adversário voltou no dia seguinte com um javali abatido.
Pena Verde só retornou após 30 dias, o impressionante é que ele não precisou abater o javali, durante este período ficou observando o comportamento e foi se aproximando até domá-lo. Só então retornou para a tribo. Entrou triunfante, montado no animal!
Tinha dois guerreiros que considerava seus braços, o filho e o sobrinho.
Certo dia, a sua tribo foi invadida e começou uma guerra sangrenta, Pena Verde, sentiu uma profunda dor nas costas, havia sido alvejado por uma flecha, antes de morrer, pediu a Tupã para ver quem era o autor de tamanha atrocidade. Poucos minutos se passaram e ele pode ver seus guerreiros sendo massacrados, mulheres e crianças sofrendo as maiores barbaridades, então virou-se para trás e pode ver que o seu querido sobrinho a quem tinha tanta estima e confiança era o mentor do ataque.
Para que morresse em paz, Pena Verde perdoou seu sobrinho, tirou a flecha das costas e partiu!
Caboclo Pena Verde:
Ele Veio Da Sua Mata!
Veio De Saravá O Gongá!
Sua Suna É Pena Verde
Aqui E Em Qualquer Lugar!
Eu Vi Meu Pai Assobiar!
Eu Já Mandei Chamar!
É Na Aruanda Ê! É Na Aruanda Á!
Seu Pena Verde De Umbanda
Aqui Vai Chegar!
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