quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

A regra de vida e os estatutos nas Novas Comunidades

Amados amigos(as) deste Blog.
Dando continuidade ao assunto COMUNIDADE. Hoje eu venho até você, postar um assunto que envolve direta e indiretamente esta realidade em nossa vida. Uma vida através de nossos Terreiros e Casas de Axé (Ilês), em nosso lado espiritual.
Muitas vezes achamos que abrir um terreiro ou formar um Ilê, seja fácil. Mas atrás de todos os cultos, de todos os filhos de santo; existe um fator que muitas vezes esqueçemos a sua existência - a parte Burocrática.
Dentro desta parte burocrática em que me refiro, existe os documentos para abertura da Casa de Santo legalmente conforme a Lei Cívil. Bem como regras que todas devem ter dentro de seu coração comunitário de casa de Axé. Seja na realidade do Candomblé como dentro da realidade da Umbanda.
Desta forma, através desta colocação tirada do Site da CANÇÃO NOVA. Uma das mais bem organizadas COMUNIDADES DE VIDA NA IGREJA CATÓLICA, em nossos dias atuais. Para que através deste ensino possamos tirar fontes de base para colocar a parte burocrática de nossas COMUNIDADES de acordo para ser bem vividas e evitar assim contendas entre membros.
A regra de vida e os estatutos nas Novas Comunidades

É uma alegria muito grande estar partilhando com vocês e de maneira especial neste Kairós em que nós estamos lançando este livro em favor das comunidades do Brasil. Porque realmente é um mover do Espírito, por assim dizer extraordinário, diante e como resposta de Deus, diante de um momento histórico em que nós podemos perceber que notável a tentativas do maligno no mundo em que vivemos.

E nós somos chamados a viver a docilidade a este Espirito, para podermos levantar a voz de Deus neste mundo que clama por ouvir a voz de Deus.

Falar dos estatutos nas comunidades novas, é um assunto muito delicado, porque é falar da instituição dos carismas. , mas veja, nós estamos falando do carisma comunitário, onde surgem as vocações das pessoas para viverem em comunidade. E os carismas unidos na Igreja, formam um mosaico da face de Cristo,de tal maneira que, o carisma de cada comunidade contribui para que o mistério de cristo se manifeste no mundo de hoje. é um dom, um graça sobrenatural. Toda graça é sobrenatural porque vem de Deus, vem do coração de Deus.

É algo delicado, e requer sabedoria da comunidade, destreza, paciência para que este dom não seja lesado ao ser institucionalizado, mas possa se expressar na instituição da vida da comunidade. Este carisma precisa se realizar em uma comunidade organizada. Este processo, a meu ver tem como dois momentos, a escrita da regra de vida da comunidade, e a encarnação do carisma, na vida das pessoas, primeiro na vida do fundador da comunidade, é um processo longo.
As comunidades novas, que surgem, mesmo as mais antigas continuam em fundação enquanto o seu fundador está vivo, e é preciso paciência. O fundamental é este carisma ser manifestado através da santidade da vida da determinada comunidade que se manifesta na vida dessas pessoas que levam Cristo ao mundo.

Depois a escrita, escrever em documentos aquilo que é o carisma. A principio surge primeiro o diretório daquilo que essa comunidade deseja viver.

Primeiro é preciso a docilidade ao Espirito de Deus, que se manifesta, e é muito importante que o fundador esteja atento, ligado ao Espírito para compreender o que Deus está a falar a comunidade.
É preciso estar diante de Deus e com certeza Deus vai falar no dia-a-dia da comunidade, nas coisas simples. O homem de Deus, que está no coração de Deus percebe nas coisas simples, Deus falando com a comunidade.

Segundo enquadrar o sobrenatural no natural, é um desafio colocar o sobrenatural no natural, porque o carisma é sobrenatural, está na ordem da graça, e para isso é preciso sabedoria. Para lidar com o carisma é preciso que submetamos a nossa lógica ao sobrenatural.

É preciso guardar no coração aquilo que muitas vezes as pessoas de foram nos trazem, e esperar que o Espírito Santo manifeste a sua vontade na vida da comunidade.

É preciso que as comunidades respeitem o processo de maturação. E ao olhar uma comunidade maior, é ter paciência para que o Espirito se manifeste no tempo certo. 

É preciso que as normas sejam primeiro amadurecias na vida da comunidade, é preciso encarnar na vida da comunidade primeiro para depois se tornar lei. A lei é o luzeiro do homem. É preciso amar a lei como caminho que garante a nossa salvação, porque do contrário podemos usar de maneira errada e fazer com que a lei se torne um peso na vida da comunidade.

As vezes as pessoas não amam a lei porque não a usam de maneira certa, e buscam nela uma normatização. A lei garante em Romanos 13,10 “Portanto o amor é o pleno cumprimento da lei de Deus”

No termo canônico, os Estatutos são as nomas que a Igreja vai usar, são os estatutos que a Igreja vai aprovar. O Estatuto trás a vivencia da comunidade. Algumas comunidade começam com a regra de vida, que trás a fundamentação teológica do carisma. Os estatutos é o que vai normatizar a vida da comunidade, e estamos falando de estatuto religioso e não civil.

O estatuto deve ser sempre escrito de uma maneira genérica, e não pode ser muito detalhado. É preciso de um outro livro que vai ajudar na vivencia do estatuto, que são chamados de diretório ou cartilha, que trazem as normas mais detalhadas e que não precisa ser aprovada na igreja, este livro vai auxiliar na vivência do estatuto na vida da comunidade. Livros que levam a comunidade ao proposito de santidade.

O estatuto e a regra de vida se fundamentam no evangelho. Santa Terezinha dizia que o estatuto nos leva a um caminho certeiro de santidade. O estatuto e as regras de vida são uma bussola, são livros de cabeceira na vida dos membros de comunidade.



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