A mulher sempre teve uma posição de grande força dentro da nossa religiosidade. Uma religiosidade que se estende diretamente também à UMBANDA SAGRADA, como também dentro do CANDOMBLÉ.
Como dirigentes de diversas casas de Santo, são muitas vezes encontradas na política, na organização de todas as funções de grande porte dentro de suas organizações dos seus respectivos Ilês. Um poder que vem de tradição desde suas chegadas aqui no tempo da escravidão, representadas pelas MULHERES NEGRAS, que trouxeram para todos nós essa sublimidade de nossa religiosidade.
Na África, era comum as mulheres participarem do Conselho dos Ministros. Elas tinham organizações próprias e lideravam um intenso comércio que incluia rotas internacionais. Foi por isso, que na Bahia, a partir século XIX, elas conseguiram o que parecia impossível. Deram à luz a uma Organização religiosa, que conciliou tradições de diferentes povos da Diáspora Africana, resistindo à escravidão e a perseguição policial, com diplomacia, inteligência e fé.
Esta produção é uma reportagem pensada e produzida por Urânia Munzanzu, Vilma Neres e Lívia Machado, estudantes de Comunicação Social (Jornalismo) pelo Centro Universitário Jorge Amado. Uma produção pensada para a disciplina de Telejornalismo II, sob orientação da Mestre Silvana Moura.
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