sábado, 24 de março de 2012

MENSAGEM DO DIA

A mensagem do dia de hoje, vem pelas mãos de Pai Adelmo de Oxum, outro participante de nosso BLOG, que gentilmente nos enviou esta mensagem pelo perfil no ORKUT, OLHOS DE OXALÁ ( O BLOG)

Agradeço de coração a meu Pai OGUM E MEU PAI OXAGUIÃ, por ter me permitido através deste BLOG, estar tendo a oportunidade de cada vez mais divulgar nosso tão amado CANDOMBLÉ  bem como os meus sinceros respeitos a UMBANDA SAGRADA a que amo muito. Bem como a oportunidade de estar conhecendo  a todos que passam pelos meus perfis no ORKUT, sejam de forma real ou virtual. 

Que OXALÁ ilumine cada vez a vida de todos vocês. Meus sinceros respeitos. Pedro de Ogum.


P.S. Amanhã, 25/03/2012, teremos novidades aqui no BLOG com a postagem de um filme muito bom que quero compartilhar com todos vocês e que fala muito sobre nossa tão amada religiosidade. Até lá. 

ALGUNS EXEMPLOS DE MÃE STELLA DE OXÓSSI

Motumbá irmãos (ãs) deste BLOG OLHOS DE OXALÁ


Dando seguimento sobre o tema CANDOMBLÉ, estamos adentrando nos Ilês Asés mais famosos de nosso amado BRASIL. Demos início falando um pouco sobre o TERREIRO DO ENGELHO VELHO CASA BRANCA, seguido por ILE ASÉ OPÔ AFONJÁ.

Desta forma, estou passando para todos vocês alguns dos temas mais trabalhados por MÃE STELA DE OXÓSSI, zeladora do respectivo Ilê Asé Opô Afonjá. Temas estes muito cotidianos e que devem ser pensados e repensados. Vejam conosco.


A QUESTÃO DO MEIO AMBIENTE


CAMINHADA PELA VIDA E LIBERDADE RELIGIOSA


PROJETO CASA JORGE AMADO


Espero que estes poucos vídeos possam ter sido alguns exemplos dos grandes feitos desta mulher do Axé, que representa dignamente nossa religiosidade Africanista.

Ilê Axé Opó Afonjá


Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre. 




Ilê Axé Opó Afonjá, (Casa de Força Sustentada por Afonjá),Centro Cruz Santa do Axé do Opó Afonjá, fundada por Eugênia Ana dos Santos, em 1910. 

§ O Tombamento Terreiro Opo Afonjá relizado em 28 de julho de 2000, pelo IPHAN 

§ Endereço: Rua Direta de São Gonçalo do Retiro, 557, Cabula -Salvador, Bahia 

§ Livro Histórico: Inscrição:559. Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico: Inscrição:124 Nº Processo:1432-T-98 

História 




A história do Terreiro do Axé Opô Afonjá (outros Nomes: Terreiro de Candomblé do Axé Opô Afonjá; Ilê Axé Opô Afonjá) assim como a do Terreiro do Gantois, está intimamente vinculada ao Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho. 

Segundo vários autores, este terreiro serviu de modelo para todos os outros, de todas as nações. Um grupo dissidente do Terreiro da Casa Branca, comandado por Eugênia Anna dos Santos, fundou, em 1910, numa roça adquirida no bairro de São Gonçalo do Retiro, o Terreiro Kêtu do Axé Opô Afonjá. 

O terreiro ocupa uma área de cerca de 39.000 m2. As edificações de uso religioso e habitacional do terreiro, ocupam cerca de 1/3 do total do terreno, em sua parte mais alta e plana, sendo o restante ocupado pela área de vegetação densa que constitui, nos dias de hoje, o único espaço verde das redondezas. 

Por força da topografia do terreno, as edificações do Axé Opô Afonjá se distribuem mais ou menos linearmente, aproveitando as áreas mais planas da cumeada, tornando, no acesso principal, um "terreiro" aberto em torno do qual se destacam os edifícios do barracão, do templo principal - contendo os santuários de Oxalá e de Iemanjá -, da Casa de Xangô e da Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos. 

A organização espacial do Axé Opô Afonjá mantém as caracteríticas básicas do modelo espacial típico do terreiro jejê-nagô. Esses mesmos elementos, são também encontrados nos terreiros da Casa Branca e do Gantois, apenas com uma diferença: no Axé Opô Afonjá o barracão é uma construção independente, ao passo que nos dois outros terreiros ele está incorporado ao templo principal. 

Sacerdotisas 

Nome - período que exerceu o cargo 

§ Mãe Aninha - 1909-1938 

§ Mãe Bada de Oxalá - 1939-1941 

§ Mãe Senhora - 1942-1967 

§ Mãe Ondina de Oxalá - 1969-1975 

§ Mãe Stella de Oxóssi - 1976 

Escola 

A Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos, faz parte do Ilê Axé Opó Afonjá. 

Museu 

O Museu Ilé Ohun Lailai (Casa das Coisas Antigas) inaugurado em 1999, está localizado no andar inferior da Casa de Xangô, onde reune a história do Axé, das Iyalorixás com objetos de culto e roupas em exposição.

Casa Branca do Engenho Velho

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Casa Branca do Engenho Velho, Sociedade São Jorge do Engenho Velho ou Ilê Axé Iyá Nassô Oká é considerada a primeira casa de candomblé aberta em Salvador, Bahia. Constituído de uma área aproximada de 6.800 m², com as edificações, árvores e principais objetos sagrados. É o primeiro Monumento Negro considerado Patrimônio Histórico do Brasil desde o dia 31 de maio de 1984.

§ O Tombamento Terreiro Casa Branca, foi realizado em 14 de Agosto de 1986 pelo IPHAN. 

§ Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico Inscrição:093

§ Livro Histórico, Inscrição:504, Nº Processo:1067-T-82

História

A história da Casa Branca do Engenho Velho foi contada na III Conferência Mundial da Tradição dos Orixás e Cultura, realizado em Nova Iorque, pelo representante oficial da Casa Branca, José Abade de Oliveira, Ótun Olu K'otun Jagun.

Ilê Axé Iya Nassô Oká / Terreiro da Casa Branca

No período da escravidão no Brasil, os negros formavam suas comunidades nos engenhos de cana. Na Bahia, princesas, na condição de escravas, vindas de Oyó e Keto, fundaram um centro num engenho de cana. Depois se agruparam num local denominado Barroquinha, onde fundaram uma comunidade de Nagô Ilè Asé Airá Intilè também conhecida como Candomblé da Barroquinha, que segundo historiadores, remonta mais ou menos 300 anos de existência, dentro do perímetro urbano de Salvador.

Sabe-se que esta comunidade fora fundada por três negras africanas cujos nomes são: Adetá ou Iyá Detá, Iyá Kalá, Iyá Nassô e Babá Assiká, Bangboshê Obitikô. Não se tem certeza de quem plantou o Axé, porém o Engenho Velho se chama Ilé Iya Nassô Oká.

Os africanos que se encontravam ali, lugar deserto naquela época, porém próximo ao Palácio de sua Real Majestade, tiveram receio da intervenção das autoridades no seu Culto, daí, Iyá Nassô resolveu arrendar terras do Engenho Velho do Rio Vermelho de Baixo, no trecho chamado Joaquim dos Couros, lugar onde se encontra até hoje, estabelecendo aí o primeiro Terreiro de Culto Africano na Bahia.

A Iyá Nassô, sucedeu Iya Marcelina da Silva. Após a morte desta, duas das suas filhas, Maria Júlia da Conceição e Maria Júlia Figueiredo, disputaram a chefia do candomblé, cabendo à Maria Júlia Figueiredo que era a substituta legal (Iya Kekeré) tomar a posse de Mãe do Terreiro. Maria Júlia da Conceição afastou-se com as demais discidentes e fundaram outro Ilé Axé, o Terreiro do Gantois.

Substituiu Maria Júlia Figueiredo na direção do Engenho Velho, a Mãe Sussu (Ursulina de Figueiredo). Com a sua morte nova divergência foi criada entre suas filhas, Sinhá Antonia, substituta legal de Sussu, por motivos superiores não podia tomar a chefia do Candomblé, em consequência o lugar de Mãe foi ocupado por Tia Massi (Maximiana Maria da Conceição).

Vencendo o partido da Ordem, dissidentes inconformados fundaram então um outro Ilé Axé, o Ilê Axé Opô Afonjá.

Maximiana Maria da Conceição, Tia Massi foi sucedida por Maria Deolinda, Mãe Oké. A direção sacerdotal do Engenho Velho foi posteriormente confiada à Marieta Vitória Cardoso, Oxum Niké, recentemente desaparecida.

Atualmente, assumiu a chefia da Casa, a Iya Lorixá Altamira Cecília dos Santos, filha legítima de Maria Deolinda dos Santos, carinhosamente chamada de "Papai Oké".