Queridos (as) amigos (as) de nosso BLOG OLHOS DE OXALÁ, aqui estamos dando início a mais um passo primordial de nosso meio de comunicação: transmitir alguns dos ensinos BÁSICOS sobre não somente nosso amado CANDOMBLÉ, mas também de nossa amiga e amada UMBANDA SAGRADA.
Desta forma, com assuntos atuais e bem interessantes para nosso crescimento espiritual, bem como um maior entendimento do que vem a ser esta lado de fato espiritual de nossa RELIGIOSIDADE, tanto ameríndia (UMBANDA SAGRADA), como africana (CANDOMBLÉ).
E para darmos início tomamos por ponto de partida um assunto bem legal para de fato nos prender no que esta por vir nesta nova COLETÂNEA CANDOMBLÉ.
CANDOMBLÉ PARTE I
Muitas vezes nosso BLOG na versão antiga, trouxe para cada um de nós, informações muito bacanas, fundamentais e de supra importância àqueles que buscam de fato conhecer melhor o CANDOMBLÉ bem como aprender o que vem a ser de fato esta religião tão cheia de atos e liturgias as quais muitas vezes não conhecidas, que a tornam linda.
Chegando ao ponto de ter sido criticado e solicitado por algumas pessoas que na época, pra mim seriam de grande importância na minha vida, que o mesmo fosse tirado do ar. Os motivos quem sabe não seriam ou despeito, ou talvez inveja, por estar tendo talvez mais visualizações que alguns BLOGS por ai.
Hoje, o BLOG OLHOS DE OXALÁ, volta a postar em sua nova estrutura algumas dessas postagens antigas. Por dois simples motivos: deixar de ser escravo dos outros e segundo: deixar bem claro que aqueles que se acham os tais, têm muito a aprender. Afinal não é a toa que a dita casa tem perdido constantemente filhos por descobrirem o que estaria por debaixo dos panos muito bem tapados e além de tudo fui autorizado a isso, pela nova casa que vou frequentar. Desta forma, amigos (as) amados (as) vamos participar esta nova postagem que foi muito bem comentada na época.
BARCO DE YAWÔ
A iniciação pode ser de apenas um Iaô ou pode ser de muitos. Nesse caso recebe o nome de "Barco de Iaô". Quando entra para fazer o santo sozinho será chamado de Dofono (homem) ou Dofona (mulher), por ser o primeiro e único.
No caso do barco, o primeiro será chamado de Dofono, o segundo dofonitinho, o terceiro será chamado de Fomo, o quarto de Fomutinho, o quinto de Gamo, o sexto de Gamutinho, o sétimo de Vimo, o oitavo de Vimutinho, o nono de Gremo, o décimo de Gremutinho, o décimo primeiro de Caçula e daí por diante. Essa seqüência de nomes é usada na maioria das casas de candomblé de cultura Jeje-nagô.
Já houve barcos com quinze Iaôs, muito raro, pois implica muito trabalho e dedicação de muitas pessoas para cuidar dos Iaôs. A maioria das casas recolhe no máximo três ou quatro. Existem Orixás que não podem ser iniciados junto com outros; nesse caso será recolhido sozinho.
INICIAÇÃO
Nos 3 primeiros dias a pessoa ficará descansando e fazendo os ebós de limpeza, que serão apurados no jogo de búzios e tomando banhos com folhas sagradas e abô.
Ficando recolhida no Roncó (quarto específico de recolhimento) próximo ao peji e será feita a primeira obrigação, que é o Bori. Que será suspenso no final dos três dias, passando para as fases seguintes.
Em seguida começa a contar o período de 16 dias. Aí tem início o longo aprendizado das rezas, costumes, práticas, lendas, histórias e a iniciação propriamente dita, que consiste em raspar a cabeça, fazer curas (pequenos cortes), assentamento do orixá, serão oferecidos animais, comida ritual, flores e frutas.
Na primeira saída pública o Iaô sai do Roncó (nome dado ao quarto onde ficam recolhidos) para o barracão todo vestido de branco, essa saída é em homenagem a Oxalá, trás na testa uma pena vermelha chamada Ekodidé e na parte superior da cabeça o adoxu e pintado com efun, ele vem acompanhado de sua mãe pequena, da Iyalorixá e todos que ajudaram na feitura.
Nessa saída o Iaô deverá saudar a porta, os atabaques o Axé do centro do barracão onde estar o fundamento da casa e a Iyalorixá. Em seguida é recolhido para mudar de roupa.
A segunda saída pública do Iaô no barracão as roupas são coloridas em homenagem à todos os orixás e a pintura é feita com o pó azul wáji, branco efun, e vermelho osùn.
O Iaô sendo de oxalá ou determinados orixás funfuns a roupa não pode ser colorida, predominando o branco, todavia a pintura colorida seja relevante em quantidade discreta.
Orunkó: hora do nome do Iaô no Candomblé.
A terceira saída do Iaô é a mais esperada por todos da comunidade, nota-se um momento de tensão muito grande e a expectativa dos sacerdotes que contribuíram nesta sagrada iniciação, que pode ser afirmada ou negada pelo noviço de que tudo foi bem feito ou não, com o grito triunfal do seu nome.
Novamente o Iaô é trazido ao Illê axé, desta vez sem a pintura geral, só com uma pintura de wáji no centro da cabeça (cuia de wáji) ou borilé (ritual feito com ejé do pombo branco) e ornado com penas do mesmo.
O Orixá dirá seu Orunkó para todos ouvirem, nesse caso é escolhida uma pessoa (normalmente um Babalorixá ou Iyalorixá de outra casa) presente para tomar o nome do Orixá, são feitas algumas cerimônias onde a pessoa pergunta por três vezes o nome do Orixá e na terceira ele grita em voz alta seu Orunkó para todos ouvirem. Depois do nome dado o Iaô é recolhido novamente para trocar a roupa.
A quarta e última saída: o Orixá vem todo paramentado com roupas e ferramentas características de cada Orixá para dançar e ser homenageado por todos os presentes. No final canta-se para Oxalá e a festa é encerrada.
eu não tenho nao precomseito com o candoble nao e nem com os gei e as dulacheiras eu nao tenho nao e este texto e otimo
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